De parar o trânsito parado

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Nos velhos tempos de Natureza, quando uma mulher bonita passava pela rua, toda charmosa, a turma dizia que ela era de “parar o trânsito”. Hoje, quando o trânsito trava por conta própria e por outros motivos, do congestionamento às barbeiragens, é de causar surpresa o que aconteceu nos três últimos dias no bairro do Juvevê.
O que parou o trânsito, virando quase uma atração turística, foi um caminhão estacionado. Ou melhor, o cavalo mecânico de um caminhão raramente visto na cidade: o Globetrotter FH (epa!) 440, da Volvo. Parece um Airbus visto de frente. Um espetáculo, do visual aos detalhes. Ou, como diriam outros, “impactante”.

Incrementado

Rodas de alumínio, para começar. Enquanto pessoas paravam para apreciar o tremendão, Natureza buscou informações com quem conhece a matéria, ou seja, veículos. Graça a um amigo, o Ângelo, ficou sabendo que a roda de alumínio não é um luxo em se tratando de caminhão, como os precipitados trataram de afirmar. Pelo contrário, com material mais leve, o veículo reduz o desgaste dos pneus e aumenta a capacidade de carga. Alumínio, no caso, é lucro. Tá certo, uma roda daquelas custa cerca de R$ 3 mil, mas compensa. Assegura maior versatilidade, dá melhor aspecto e mais conforto. E é opcional.
Com a cabina mais alta, o dito cujo Globetrotter FH (epa!) pode abrigar escritório, cozinha e quarto – tudo num só espaço. É top de linha.
Beronha: “Com um trem desses, eu não sairia do pátio de estacionamento. Ficava morando lá”…
O preço varia entre R$ 280 mil e R$ 330 mil…
Beronha: “Nossa. Prefiro um iate em Matinhos”.

ENQUANTO ISSO…