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Na beira da calçada, batendo papo com o amigo Ângelo, é, o da Volvo, Beronha levou um tremendo susto. Um carro passou em altíssima velocidade, muito além do permitido pelo Código de Trânsito. Diante de tamanha irresponsabilidade, nosso anti-herói largou um comentário nada abonador para o motorista. Muito menos para a senhora sua mãe, a do piloto.
Tranquilo como sempre, Ângelo foi, n entanto, mais arrasador:
– É preciso inventar um teste para mensurar QI negativo…
Beronha não entendeu muito bem, mas concordou.

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Árvore de crônicas

Já na mansão da Vila Piroquinha, Natureza Morta era informado da chegada de novo livro do jornalista Fábio Campana: A Árvore de Isaías, lançamento da Travessa dos Editores. Na apresentação, Marianna Camargo diz que ler as crônicas de Campana revela uma faceta pouco conhecida do autor.
“Não o Campana quando escreve sobre política, que analisa profundamente fatos pouco questionados, em que mostra com toda perspicácia e senso crítico, como há de ser, problemáticas abissais da nossa sociedade, nem tão somente o Campana ficcional, em que se vê a espetacular maestria das duas palavras e histórias que constrói mundos fascinantes, terríveis, escapistas e revolucionários”.

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O seu mundo

Ainda segundo Marianna, em A Árvore de Isaías, Campana mostra o seu mundo. Conta seus dramas, pesadelos, devaneios, amores, medos, suspiros, sabores, prazeres. “Seus textos revelam mais que a maestria com as palavras, a perspicácia, o senso crítico, a inteligência. Ler Fábio e tudo o que o rodeia, que o cerca, acrescenta, questiona, faz rir, faz chorar, faz pensar. Ler Fábio é ouvir jazz, dançar tango, reger uma orquestra, ouvir a chuva, abrir a primavera. Ler Fábio em A Árvore de Isaías é o que Rimbaud previu visceralmente – como há de ser – ‘a sinfonia se agita na profundeza’. E estamos salvos”.

ENQUANTO ISSO…