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Enfim, o paraíso perdido
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Lendo matéria da revista CartaCapital desta semana, professor Afronsius ficou mais animado. É que, graças a uma reportagem de Janaína Silveira, ficou sabendo que o paraíso na terra ainda é possível. E tem nome: Ordos.
Diante do interesse da Natureza Morta, explicou que se trata de uma cidade na Mongólia Interior, onde “tudo é limpo, novo, imponente, mas quase vazio”.
– Virou um verdadeiro negócio da China.

1 bilhão de chineses, onde?

Conforme a revista, a cidade – chamada de cidade fantasma – construída pelo governo chinês a partir de 2003 foi projetada para receber 1 milhão de habitantes, mas conta com uma população que não passa de 30 mil.
Relata a repórter que as avenidas de quatro pistas são perfeitas, só faltam carros.
“Em certas horas do dia, a sensação é de que entrei em um filme de ficção apocalíptico, no qual a maioria da população foi dizimada. Onde foi parar o 1 bilhão de chineses?”.
Ordos foi construída para substituir a antiga cidade, mas…

Ordos, de mala e cuia

Quanto ao interesse do professor Afronsius, Natureza e Beronha ficaram sabendo o motivo:
– Pretendo ir de mala e cuia para lá, mesmo que tenha de pedir asilo político a Pequim. Como eu adoro a solidão e o silêncio, benefícios que estão cada vez mais raros pelas nossas bandas, o jeito é bater em retirada …
E tem mais: ele assume, civicamente, que toma umas cervejas e, assim, não dirige mais, para não trombar com o bafômetro. Só que, circulando sempre a pé, não dispõe de espaço nas calçadas (cada vez mais ocupadas por gente passeando com cachorros igualmente cada vez maiores). O jeito, portanto, é mudar de endereço. Ou pegar o caminho da roça.
Beronha apoiou a ideia de imediato:
– Uau! Condomínios inacabados, torres de 20 andares, tudo branquinho, casas de mil metros quadrados… Um convite irresistível aos pichadores – tascou o nosso anti-herói de plantão.
Quase tomou um cascudo do professor Afronsius. E um segundo corretivo do solitário da Vila Piroquinha.

ENQUANTO ISSO…


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