Sobre Fidel Castro, há quem tenha retirado (da parte antiga) da estante um livro. De 1962. Cuba – A ilha explosiva, História secreta do bloqueio, de Luís Delano, Editora Brasileira de Livros e Revista Edibrás.
Ele começa com uma citação:
– A guerra é um assunto demasiado sério para ser resolvido pelos generais.
Georges Clemenceau.
E, com dezenas de fotos, traz uma de Fidel jogando beisebol. Pelo time dos Barbudos, por supuesto.
Quanto à posição brasileira no episódio dos mísseis e do bloqueio a Cuba, o livro destaca que “cumpria ao Brasil dar um exemplo de equilíbrio e abrir caminho para o encontro de uma fórmula que possibilitasse novamente a convivência dos cubanos dentro do sistema continental”.
Coube ao general Albino Silva, um curitibano que tinha sido chefe da Polícia Civil no Paraná e que chefiava o Gabinete Militar do então governo João Goulart, descascar o abacaxi. Escreve Luís Delano que, ao retornar da missão, Albino Silva garantiu que a sua “missão integradora” tinha sido coroa de êxito. E, bem-humorado, ao desembarcar no Aeroporto de Brasília, declarou aos jornalistas:
– Trago de Havana a Copa do Mundo da nossa diplomacia!
Em tempo: Albino Silva é nome de rua em Curitiba.
ENQUANTO ISSO…
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Elon Musk diz que Alexandre de Moraes interferiu nas eleições; acompanhe o Sem Rodeios
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi