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Máquina(s) de fazer doido
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Pra quem anda reclamando de problemas com o celular (ou provocados por ele) e de abacaxis causados por aparelhos similares, professor Afronsius citou uma coluna de Stanislaw Ponte Preta. Nos anos 1960, o motivo das queixas era a televisão. E, para a fina flor dos Ponte Preta, televisão merecia um nome:

– Máquina de fazer doido.

Conta o Lalau que um belo dia saiu um anúncio no Correio Braziliense: “Precisa-se de um macumbeiro que entenda bastante de televisão”.

E vinha a queixa do consumidor, conforme o registrado no livro A Revista do Lalau:

– Tem que ter prática de macumba e também entender de qualquer defeito de televisão para saber se o defeito é da Repetidora de Anápolis ou se é das estações de Goiânia, porque já faz 3 anos que estou tentando descobrir o defeito. Já cheguei à conclusão que para descobrir o defeito só por meio de macumba. Dizem em Anápolis que o defeito é de Goiânia e, em Goiânia, diz-se que o defeito é da Repetidora de Anápolis, eu acredito em ambas as partes.

Stanislaw acrescenta que o anúncio foi assinado e que “a gente só está transcrevendo para provar a nossa tese de que a maior máquina de fazer doido ainda é a televisão. Tem gente que achando que é o telefone, mas não. O telefone já está dando direito a psicanalista, mas a televisão está mandando o cara direto para o hospício”.

E, hoje, o que diria o Lalau?

ENQUANTO ISSO…

 

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