Em Paris, como sabe quem andou por lá, o cabôco que entra num bar apenas para utilizar o banheiro tem de pagar pelo uso do sanitário. Nas portas de botecos e restaurantes uma placa alerta para a cobrança e fixa preço. Por nossas bandas, o sujeito entra nos botecos por um segundo motivo: recarregar o celular na tomada do estabelecimento. E sem consumir nada, nem um mísero cigarro avulso. Só a eletricidade. Banheiro? Tem muro, cerca e árvores.
Mas, graças ao admirável mundo novo, essa rotina pode acabar: recarregar os celulares em poucos segundos e menos de uma vez por semana poderá ser realidade no futuro, segundo a Agência Ansa. “Isso graças aos novos supercondensadores desenvolvidos por especialistas de nanotecnologia, na Universidade da Flórida Central”.
Técnicos desenvolveram “dispositivos que são capazes de armazenar rapidamente mais energia que as tradicionais baterias de lítio e sem perder sua estabilidade energética durante mais de 30 mil recargas. Hoje, uma bateria normal começa a perder cada vez mais potência a partir do 18° mês de uso. Em média, isso soma 1,5 mil ciclos com estabilidade intacta”.
Beronha não entendeu nada, até porque não foi abduzido pelo celular e, antes de sair de casa, escova os dentes, penteia o cabelo e faz xixi.
Resta aguardar pra ver.
ENQUANTO ISSO…