Conversa de boteco. Geralmente é o velho exercício de jogar conversa fora. E aí, geralmente, o cabôco é obrigado a ouvir cada uma. Mas, por supuesto, nem sempre é assim. Um exemplo recente: um daqueles eternos donos da verdade, que falava mais do que a mulher da cobra, dissertava, do alto da suposta bancada, sobre os continentais problemas do país.
Lá pelas tantas, diante de tantos disparates, alguém, finalmente, resolveu encerrar o papo, com uma só e breve pergunta:
– Você já leu Casa-Grande&Senzala, de Gilberto Freyre? E Os Donos do Poder, de Raymundo Faoro, sobre a formação do patronato político brasileiro?
Silêncio, até que veio um inesperado, porque sincero, “não”.
– Pois é, então acho melhor a gente falar sobre futebol.
Mas, ao saber do episódio, Beronha quis saber, que diabos, o que vem a ser patronato. Tem a ver com patrola?
– Patronato: autoridade de patrão.
– Patrão lembra patrola, abrir caminho… E, como ainda estou de folga, fim de papo, vazei, não sei se com S ou com Z…
ENQUANTO ISSO…
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