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Já na segunda fase, a campanha contra a pichação em Curitiba (pichação é crime – denuncie, disque 153) tem resultados bem visíveis. Ou seja, bem visíveis porque as pichações continuam em alta. Uma batalha inglória, como ocorre com outra campanha, a de educação no trânsito, apesar de todo o empenho da simpática Vó Gertrudes.

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No caso das pichações, vale lembrar (será?) que a multa ficou mais pesada e abrange também o comerciante que vender tinta spray para menores de 18 anos ou não cumprir as exigências do cadastro do comprador, que deve ser repassado mensalmente à Polícia Civil e à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, conforme a Lei 14.367/2013.

Provocação explícita

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Professor Afronsius anda cada vez mais indignado com o que tem visto. Caso do ataque ao Homem Nu da Praça 19 de Dezembro e aos painéis de Erbo Stenzel e de Poty Lazzarotto, sem falar da provocação explícita no muro de uma residência – “Eu pinto, você repinta. Vamos ver quem tem mais tinta?”

Aja mata-borrão… No caso, para caráter.

Assim, concordou com uma tese, a do incentivo à pichação. A ideia brotou com as velhas placas “não pise na grama”. E não é que aí é que o cabôco faz questão de pisar na grama, mesmo alongando o trajeto a ser percorrido. Antigamente, o sujeito pisava na grama para cortar caminho. Compreensível, até. A partir dessa constatação, não é o caso de liberar de vez a ação dos pichadores?

– Certamente. Como se trata de gente do contra, como os incultos que insistem em pisotear a grama de propósito, talvez – ou certamente – o ato de pichar muros, paredes, monumentos, fachadas de prédios perdesse a graça.

Natureza Morta concordou com o professor Afronsius:

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– A coisa funciona. Basta ver o gramado em frente à mansão da Vila Piroquinha. Está vicejando a olhos vistos, virando um capinzal! É que eu coloquei placas bem visíveis com o apelo ao inverso: FAVOR PISAR NA GRAMA. E de com força.

Vamos tentar? Não custa nada e sai bem mais barato.

ENQUANTO ISSO…

 

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