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Sobre a desigualdade
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Nos Estados Unidos, a diferença salarial entre homens e mulheres só deve desaparecer em 135 anos. É o que revela reportagem de Leandra Felipe – correspondente da Agência Brasil nos EUA – abordando estudo da Associação Americana de Mulheres Universitárias (American Association of University Women – AAUW). Como destaca a matéria, este é o panorama “mesmo após mais de um século de luta por igualdade de condições entre homens e mulheres”. Breves trechos:

– O estudo Simple Truth about the Gender Pay GAP (A Simples Verdade Sobre a Desigualdade Salarial de Gêneros, em tradução livre) aponta que, em 2015, as trabalhadoras em tempo integral nos Estados Unidos ganhavam 80% menos que os homens.

Apesar do valor menor, o salário já era reflexo de melhorias constantes para as mulheres no período de 1960 até 2000. Entretanto, desde 2001, observa-se maior lentidão na tentativa de deixar os salários menos desiguais – o que só permitiria que fossem igualados em 2152.

Ainda do texto de Leandra Felipe:

– Mudanças nas estruturas familiares também têm afetado a vida das mulheres. Em 2012, a proporção de mulheres chefes de família atingiu o patamar de 40%. Por isso, diz o documento, os índices de pobreza aumentaram, porque cada vez mais mulheres passam a sustentar sozinhas a família, sem uma melhoria salarial equiparada à condição dos trabalhadores.

A pesquisa mostra que o crescimento das mulheres como força de trabalho foi constante até o começo dos anos 2000. Depois, iniciou-se um período de estagnação e ligeira queda.

– Nos Estados Unidos, a educação só é universal e gratuita a partir dos 5 anos, na pré- alfabetização. A mãe que trabalha fora e tem filhos pequenos precisa pagar por serviços de creche ou babás que costumam ser caros no país. Várias mulheres abandonam o trabalho nesta fase ou partem para funções de meio período, que dificilmente levam a promoções internas nas empresas.

É isso, infelizmente.

ENQUANTO ISSO…

 

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