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Titular, novamente
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Certamente com a contribuição de paranistas e torcedores do Coritiba, o atleticano Paulo Rink é novamente titular de uma cadeira na Câmara de Curitiba. Reeleito com 5.625 votos, pelo PR (Partido Republicano). Mas, como em matéria de política não costuma meter o bedelho, limitando-se a dar seu voto, um atleticano amigo do professor Afronsius preferiu destacar a ficha do Rink jogador de futebol.

Na década de 90, como destaca o site furacão.com, foi a principal revelação do rubro-negro – e não demorou a conquistar um título pelo time principal. Ainda com idade de júnior, em 1990 participou de alguns jogos do Campeonato Paranaense e foi campeão. Desde então, conquistou títulos pela maioria dos clubes por onde passou.

Campeão mineiro

Para adquirir experiência, um ano depois foi emprestado ao Atlético Mineiro. Lá, tornou-se campeão mineiro, mas também jogou pouco. Antes de voltar a Curitiba, foi para Santa Catarina jogar pela Chapecoense. Desempenhou bem e quase foi negociado em definitivo, mas o então conselheiro Ademir Adur bancou sua permanência no Atlético, apostando no futebol que Rink havia demonstrado em Santa Catarina.

Ainda do furacão.com:

– De volta ao Atlético em 1994, Rink não teve boas atuações e, mais uma vez, foi emprestado à Chapecoense. Marcou 23 gols no Catarinense de 1995 e se tornou o maior goleador estadual até então. Com essa credencial, Paulo Rink finalmente pôde ser respeitado no Atlético e recebeu uma chance. A consagração veio com a conquista do título brasileiro da Série B, em 1995, quando formou uma histórica dupla de ataque com Oséas. Seu momento mais marcante foi no jogo contra o Mogi Mirim, no quadrangular final. Foi dele o gol da vitória por 1 a 0 que garantiu o retorno do Atlético à elite do futebol brasileiro.

Rumo à Alemanha

Em 1997, Paulo Rink foi artilheiro do Campeonato Paranaense com 21 gols e vice-artilheiro da Copa do Brasil, com 8. Depois disso, o Atlético não conseguiu evitar sua transferência para um clube europeu. Rink foi negociado com o Bayer Leverkusen por 6 milhões de dólares, quantia mais alta já paga por um jogador paranaense até então.

Na Alemanha, o jogador começou com o pé direito. Sem chances na Seleção Brasileira, Paulo Rink naturalizou-se alemão e, em outubro de 98, foi convocado pelo técnico Berti Vogts. Como primeiro brasileiro nato a jogar pela seleção alemã, o atacante disputou amistosos com a Romênia e Malta. Um ano depois, ainda jogando pelo Bayer, foi novamente convocado, desta vez para disputar a Copa das Confederações, no México.

– Após esse período, Paulo Rink passou por altos e baixos e acabou sendo emprestado ao Santos, onde acabou marcando um gol logo em sua estreia. Mas o tempo no Brasil foi curto e o jogador acabou retornando à Alemanha. Sem o brilho que o consagrou no Rubro Negro, passou por algumas equipes alemãs, cipriotas e esteve no Vitesse, da Holanda. Seu último clube no exterior foi o Omonia Nicosia, do Chipre.

Em 2006, Paulo Rink acertou seu retorno ao Atlético depois de nove anos afastado. É o sétimo maior artilheiro da história do clube. Seis anos depois, na política, foi eleito vereador. Em 2014, tentou uma vaga na Câmara Federal, mas não se elegeu.

De volta ao atleticano amigo do professor Afronsius:

– Mais uma vez, boa sorte a Paulo Rink, atleticano vereador de todas as torcidas.

ENQUANTO ISSO…

 

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