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Uma boa notícia
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Em outubro, a Revista de História da Biblioteca Nacional lançou um S.O.S. Na carta do editor, Rodrigo Elias encerrava o texto com um apelo:

– A RHBN corre o risco de acabar. Saiba como ajudar a reverter o quadro em www.rhbn.com.br, ou ligue para (21)2220-4300.

E deu certo. A RHBN voltou às bancas no mês passado, número 123.

Mantida pela Sociedade de Amigos da Biblioteca Nacional (Sabin), a publicação enfrentava dificuldades para fechar o ano, daí a convocação dirigida a um vasto público: 500 mil seguidores no Facebook, 38 mil no twitter e 52 escolas públicas que a recebem, além, por supuesto, dos leitores que adquirem seu exemplar mensalmente nas bancas. Para colaborar, bastava contribuir com 5 reais. Isso mesmo. Cincão.

Com uma série de providências e ajustes (mais a ajuda dos leitores), as perspectivas para 2016 são boas.

Quanto ao conteúdo da nova edição, nada de novo: material de primeira, com ilustrações e diagramação idem. Para ler e guardar. Sempre à mão.

O direito de votar e ser eleita

Um dos destaques na volta da RHBN: Que tem medo das eleitoras?, artigo de autoria de Mônica Karawejczyk, autora da tese As filhas de Eva querem votar, UFRGS, 2013.

Como ela destaca, no Brasil, entre dezembro de 1890 e janeiro de 1891, “na primeira Constituinte republicana, emendas sugeriram o voto feminino, inédito no mundo, rejeitado como ‘um perigo’ para a sociedade”.

“Seriam consideradas eleitoras as mulheres diplomadas com títulos científicos e de professora, que não estivessem sob poder marital nem paterno.”

De qualquer modo, “entre os países da América Latina, o Brasil foi um os pioneiros no voto feminino: em 1932, com a publicação do novo Código Eleitoral”.

Professor Afronsius:

– Pois é, daí para colocar uma mulher, a primeira, na presidência da República ter sido uma luta. Luta que, como se sabe, ainda não terminou.

ENQUANTO ISSO…

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