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Claudette Soares> suavidade e categoria em canções de Jobim

Tá, tá bom, eu sei! Sei que saiu no primeiro semestre. Ouvi, gostei. Não tinha como dar vazão com tantas matas ciliares destruídas pela ignorância de quem pinta o sete de vermelho e acredita tudo saber…

Claudette Soares merece respeito e por isso estou aqui! Salve, Claudette! Salve “Foi a Noite – Canções de Tom Jobim” (Lua Music). Prazer em ouvir! Voz e técnica. Emoção. O quase sussurro! Singularidade. Elegância, sobretudo! Cinco décadas de integridade.

Foi a intérprete em busca dos clássicos jobinianos e também aos temas raramente pinçados em tributos ao maestro Antônio Brasileiro. “Sucedeu Assim” (parceria com Marino Pinto) e “Cala, Meu Amor” (com Vinicius).

Chamou Alaíde Costa, guardiã de tesouros, para duetar em “Sabiá” (Tom-Chico Buarque). E “evocou” Dick Farney (“Solidão”, feita com Alcides Souza). Faz reverência a Sylvia Telles em pot-pourri ( “Discussão”, “Samba Torto” e “Eu Preciso de Você”). Arranjos delicados.

Claudette Soares e “Foi a Noite…” Pensa duas vezes não: ouça.

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