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Os famosos e famigerados fundos de previdência ganharam popularidade na década passada. Eles surgiram graças a duas observações bastante verdadeiras que bancos e seguradoras tiveram: 1) o brasileiro, via de regra, é indisciplinado para poupar; 2) o brasileiro, via de regra, sabe que deve se preocupar com o seu futuro. Quando alguém mais esperto somou 1 + 2 chegou no produto perfeito para os bancos. Bingo! Surgiram os fundos de previdência.
Os fundos de previdência resolvem o problema do brasileiro que se julga indisciplinado, que tem um pouco de preguiça de pesquisar e aprender o básico sobre investimentos e, por fim, que se preocupa com seu futuro.

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Entre prós e contras, o principal problema dos fundos de previdência com as taxas de administração e demais taxas muito altas. É um produto ótimo para o banco e razoável apenas para você.
Para se ter uma ideia, um levantamento feito pela Luciana Seabra, consultora de investimentos da da Empiricus, mostrou que nos últimos 3 anos, apenas 26% dos fundos de previdência renderam mais que o CDI. Ou seja, de cada 100 fundos, 74 foram opções piores do que se você colocasse seu dinheiro num título do Tesouro Direto. Mesmo aqueles que 26 que renderam acima do CDI, não são exatamente boas opções.

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O fato é que ao se considerar e aceitar a posição de leigo; ao manter o status de levemente preguiçoso e indisciplinado, o brasileiro médio vai abrindo mão de rentabilidade.
Ninguém conhece melhor sua situação e seus medos do que você mesmo; ninguém sabe melhor dos seus planos do que você mesmo; ninguém sabe mais do que você o quão suado foi poupar esses recursos, portanto, faça você mesmo sua previdência!

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