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Demorou, mas tínhamos de entrar na onda. Quem é leitor habitual do Tubo não vai ter problema em identificar a lorota no meio das verdades. Convenhamos, não é tão difícil assim…

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1. Os mosteiros católicos e os sábios islâmicos foram essenciais para preservar o conhecimento antigo durante a Idade Média.

2. A convicção de que Deus fez “tudo com medida, quantidade e peso”, como afirma o livro bíblico da Sabedoria, inspirou os precursores medievais da ciência moderna.

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3. A maioria das mentiras que se espalha sobre a história da relação sobre ciência e fé vem de dois livros escritos no século 19 pelos norte-americanos Andrew Dickson White e John William Draper.

4. O pai do ramo da geologia chamado estratigrafia também foi padre e bispo. O papa João Paulo II o beatificou em 1988.

5. Vários grandes cientistas, como Johannes Kepler, Galileu Galilei, James Clerk Maxwell e Michael Faraday, eram profundamente religiosos e viam em seu trabalho uma forma de glorificar a Deus.

6. O primeiro cientista a propor a teoria que ficou conhecida como Big Bang era padre católico.

7. A sacralidade da vida e do corpo humano levou a Igreja a se opor a práticas médico-científicas como o aborto, a eutanásia, a pesquisa com células-tronco embrionárias e a dissecação de corpos.

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8. Praticamente todo cristão medieval sabia que a Terra era esférica. O mito da Terra plana surgiu porque um escritor americano do século 19 quis incrementar a biografia de Cristóvão Colombo que estava escrevendo, pegando as teses de dois filósofos cristãos desacreditados pelos próprios contemporâneos e fazendo parecer que elas eram o consenso da época.

9. Nem o próprio Charles Darwin defendia que sua teoria da evolução fosse incompatível com a crença na existência de Deus.

10. O cientificismo sofre de uma séria contradição interna: a afirmação de que o único conhecimento válido é o científico não tem como ser comprovada pelo método científico.

E aí, descobriu onde está a mentira? Aos poucos vamos colocando alguns links para ajudar o leitor.

Pequeno merchan

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