O Instituto Stensen, com sede em Florença e mantido por jesuítas, encerrou hoje o congresso The Galileo Affair. A Historical, Philosophical and Theological Re-Examination, que tinha como objetivo “fazer uma revisão do caso Galileu à luz das mais recentes pesquisas históricas e científicas”, diz o site. O evento incluiu participantes representando o Vaticano.
É uma pena que o site não tenha colocado no ar o texto das conferências proferidas ao longo do congresso. Dos palestrantes do primeiro dia, destaco o líbio naturalizado italiano Annibale Fantoli. Em fevereiro, ele deu uma entrevista exclusiva ao Tubo de Ensaio sobre seu livro Galileu – Pelo copernicanismo e pela Igreja, resenhado aqui no blog.
Essas iniciativas são muito bem-vindas. Afinal, o caso Galileu é uma das maiores fontes de informação errada sobre a relação entre religião e ciência, sendo apontado muitas vezes como o exemplo típico que demonstra a incompatibilidade entre ciência e fé, quando na verdade o episódio envolveu uma série de outros fatores, inclusive politicagem e rede de intrigas. Quanto mais pessoas conhecerem o que realmente aconteceu, e quanto menos pessoas acreditarem em lendas como “a Igreja queimou Galileu na fogueira”, melhor.
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