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Aprender caligrafia é exercitar a arte da paciência em qualquer idade
Aprender caligrafia é exercitar a arte da paciência em qualquer idade| Foto:

Você é do tamanho dos seus sonhos!

你们好!

Você já ouviu alguma vez a frase “Você é do tamanho dos seus sonhos”? Eu garanto que pelo menos três pessoas ouviram e tiveram a coragem de sonhar grande, muito grande. São elas: Diego, Gustavo e Letícia, brasileiros da gema que acabaram de chegar à China onde vieram estudar mandarim. Eu tive o prazer de recebê-los e ajudá-los nesta fase de adpatação ao novo país o que meu deu a oportunidade de conhecer um pouco melhor suas histórias de vida. Deixe-se inspirar pela determinação e força de vontade desta galera que não teve medo de romper as fronteiras do mundo. Com vocês, os mais novos estudantes da Universidade de Shenzhen.

Diego

Diego

 

 

A primeira vez que pisou na China, Diego estava trabalhando para uma multinacional da área de informática. Dois meses vivendo em Shenzhen foram suficientes para que este campineiro de 28 anos tomasse a decisão de, um dia, ir morar definitivamente naquele país. A paixão foi tamanha que Diego preferiu pedir demissão do seu antigo emprego e voltou a ser estudante na universidade de Shenzhen. E o que exatamente causou esta paixão incontrolável pela China? Em primeiro lugar, os chineses e sua cultura. Depois a forma como a cidade de Shenzhen está organizada e sua extraordinária infraestrutura e, mais importante de tudo, a profusão de oportunidades que são oferecidas aos estrangeiros a toda hora. Oportunidade de conhecer novas pessoas com novas formas de pensar; oportunidade de praticar coisas que nunca se pensou fazer antes como, por exemplo, jogar badminton; oportunidade de entender novas religiões como o budismo e, obviamente, oportunidade de trabalhar em novas áreas nunca antes aventadas. Há menos de um mês morando em Shenzhen na casa de um amigo brasileiro, Diego já fez muitos programas, sempre acompanhado de amigos chineses, sendo o preferido se aventurar na culinária chinesa.

Almoçando no restaurante dos chineses muçulmanos

Almoçando no restaurante dos chineses muçulmanos

 

 

 Em 4 anos de China eu nunca comi isso que o Diego já comeu


Em 4 anos de China eu nunca comi isso que o Diego já comeu

 

Gustavo

Gustavo

Gustavo

Gustavo, 33 anos, nunca foi um cara de pensar dentro da caixa, ou melhor, de viver dentro de uma única caixa. Conhecer apenas um país, o Brasil, e não saber o que o mundo tinha a oferecer além das lindas praias da sua cidade de Balneário Camboriú, não faziam parte dos seus planos. Por isso, depois de terminar a faculdade de direito, Gustavo foi se aventurar na Europa onde morou em Londres e Barcelona. Foi lá que ele descobriu o mundo do trading e decidiu voltar ao Brasil para cursar Comércio Exterior, já pensando na China como seu próximo destino. E aqui está ele, vivendo numa China totalmente diferente daquela que ele imaginava. Uma China que, segundo ele, é moderna, grandiosa e sensacional, na qual, apesar de ser estrangeiro, ele se sente acolhido e amparado pelo povo. Muito mais do que trabalhar com comércio exterior, o que Gustavo quer é melhorar seu mandarim e poder se aculturar a ponto de ter, no futuro, um sócio chinês. Não falei que esse trio pensava grande?

Ninguém resiste à balada do Sea World em Shekou.

Ninguém resiste à balada do Sea World em Shekou.

 

Letícia

Leticia.

Leticia.

Essa não é a primeira vez que Letícia vem à China. Aos 16 anos, seus pais lhe ofereceram a oportunidade de fazer um intercâmbio pelo Rotary. Como não havia mais disponibilidade para o país que ela gostaria de ir, a Alemanha, Letícia resolveu optar pelo destino menos óbvio para uma menina da sua idade: Taiwan. Foi lá que ela viveu durante onze meses na casa de três famílias chinesas diferentes e aprendeu a gostar da cultura milenar daquele país. De volta ao Brasil, Letícia se formou em Relações Internacionais e começou a planejar sua volta à China para trabalhar. Depois de escrever diversos e-mails para todas as pessoas que ela achava que poderiam ajudá-la nesta empreitada, Letícia recebeu a sugestão de primeiro aprimorar o mandarim e depois partir em busca de um emprego. Foi aí que ela começou a trabalhar como tradutora e intérprete para angariar fundos para sua viagem e descobriu sua paixão por este trabalho. Hoje, aos 23 anos, já matriculada na Universidade de Shenzhen, estudar mandarim ganhou um novo sentido: o de prepará-la ainda melhor para sua futura carreira. Em sua primeira semana em terras longínquas, Letíca foi à praia, ao karaokê e ainda fez uma aula de caligrafia. Como vocês podem ver, o fuso horário de 11 horas não abalou em nada a disposição de Letícia de se adaptar logo à cultura chinesa.

 

 Praia de chinês tem que ter boia e sombrinha para se proteger do sol


Praia de chinês tem que ter boia e sombrinha para se proteger do sol

 

 

 

 Os karaokês da China lembram os motéis do Brasil


Os karaokês da China lembram os motéis do Brasil

 

Aprender caligrafia é exercitar a arte da paciência em qualquer idade

Aprender caligrafia é exercitar a arte da paciência em qualquer idade

Fico muito feliz de fazer, de certa forma, parte da história de vida desses jovens brasileiros que querem mudar o mundo. Se você também quer, mas não sabe por onde começar, deixo aqui mais um “momento inspiração” retirado dos dizeres escritos no relógio de sol da universidade de Shenzhen: “Estude perseverantemente. Estude qualquer coisa. Em qualquer lugar. A qualquer tempo.”

 

Estude, estude, estude!

Estude, estude, estude!

再见!

Zai jian

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christianedumont@hotmail.com

Saiba mais como estudar na China:

SGBS

MAPAei

Leia outros posts da Chris sobre a China:

Brazi Connections

 

 

 

 

 

 

 

 

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