À direita, o chef Yuri Ogurtsova, do Tuk Tuk, e o professor de ioga e atendente do restaurante, Ruan Kaoan em Fort Cochi, Índia. Foto: Yuri Ogurtsova/Arquivo pessoal| Foto:

De tempos em tempos, os cozinheiros precisam mudar de ares para ter novidades no cardápio. Para que a mudança seja legítima, o chef Yuri Ogurtsova, do Tuk Tuk, sempre faz a lição de casa: viaja à Tailândia e à Índia para comer e aprender receitas in loco. Dessa vez, a viagem tem por objetivo trazer apenas pratos vegetarianos e veganos para aumentar o leque de opções no restaurante e está tudo documentado na série de vídeos Busca Veg.

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“É imprescindível sentir o cheiro do lugar. É muito mais do que trazer receitas, é encontrar referências”, disse o chef. O maior desafio é conseguir comer pratos que não levem pasta de camarão e nam pla (molho à base de peixe bastante usado no Oriente).

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Quem o acompanha é Ruan Kaoan, professor de ioga e atendente do Tuk Tuk. Com a produção e organização de Giovana Gregorio, administrativo do restaurante e esposa de Yuri, eles embarcaram para a Ásia com um cronograma que consiste, basicamente, em comer. Comer bastante. Eles chegaram em Bangkok, na Tailândia, em meados de maio e a previsão é que voltem no dia 1º de julho. Enquanto os dois viajam, Giovana permanece no restaurante e o sous chef toca a cozinha.

A página do Tuk Tuk Comida Indiana e Tailandesa começou a publicar uma série de vídeos sobre a viagem na quarta, 24 de maio, com drops de informações sobre a cultura local e os pratos devorados. No primeiro dia, almoçaram no Pad Thai Thipsamai uma versão do macarrão tailandês com legumes, ovo e amendoim moído.

Em um vídeo que ainda está “no forno”, os viajantes fazem um curso de cozinha na Tailândia em que aprendem a fazer pratos tradicionais, como tom kha kai (sopa de cogumelos com leite de coco e pimenta) e sticky rice (arroz doce com manga), e de quebra ensaiam uma canção e coreografia — em tailandês, claro. Noutro, tomam café da manhã em um buffet livre de frutas.

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Neste momento, a dupla está no norte da Índia, em Lambgaon, uma vilarejo muito mais próximo do Tibet que de Nova Délhi. Por lá, me mostra o Google Maps, há um posto de correios, um ponto de ônibus, uma loja de computadores e alguns outros pontos comerciais. “Eu e o Ruan fomos os primeiros brasileiros a pisar aqui! O último estrangeiro veio há dez anos”, contou o chef por mensagem.

Yuri vai voltar inspirado e eu mal posso esperar para experimentar as novidades!