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Copenhague, capital da Dinamarca, é a primeira cidade que nós visitamos que foi me conquistando aos poucos. Tá certo que ficamos na verdade um dia e meio apenas, mas é tempo suficiente para se deixar conquistar e surpreender. E foi assim.

Decidimos conhecer a cidade pedalando, a melhor opção sem dúvida. Aqui a bike é de graça, mas foi uma luta conseguir uma e as que sobravam não estavam em boas condições. Férias, verão… é isso que dá. Avalie a situação porque pode ser interessante alugar uma.

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A minha primeira impressão é que Copenhague era um grande porto e um canteiro de obras. A cidade toda estava coberta por tapumes e gruas. Segundo minha fonte particular “Seba”, no verão eles colocam os tijolos e martelos nas ruas e mãos à obra porque no inverno é impossível. Com o passar das horas fui conhecendo uma outra cidade, a das histórias infantis que ouvia quando criança como A Pequena Sereia, A Roupa Nova do Rei e O Soldadinho de Chumbo, e que nunca soube ou nunca me interessou saber quem era o autor e agora descobri: o dinamarques Hans Christian Andersen.

Uma cidade de muitos parques, muito verde, muitos canais, castelos, barcos, carros, bicicletas. Os dinamarqueses costumam dizer que Copenhague é “open, easygoing and liveable”, desenhada por pessoas com muita qualidade de vida.

Qualidade de vida que se comprova ao sentir a cultura da bicicleta, por exemplo. Fiquei encantada como as cidades europeias, principalmente Amsterdam e Copenhague, usam mesmo como meio de transporte e como elas giram em torno da bike. Foi aqui, em terras dinamarquesas que vi o maior trânsito de bikes da minha vida com mais de 50 esperando o sinal especial para elas abrir. Um código de sinais funciona mesmo e o trânsito das magrelas flui encantadoramente num ritmo frenético entre moradores e turistas. Viva as cidades que são amigas da bike! Eu quero uma!! Uma cidade e uma bike! Ouvi dizer a discussão no momento é a falta de estacionamento para elas. Até parece brincadeira.

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Num dia lindo de sol, mas como um vento friozinho típico dos país nórdicos, passamos pelos pontos principais da cidade como o Tivoli, o segundo parque mais antigo do mundo, com montanhas russas, carrosséis, algodão doce, bares, restaurantes, desfiles e shows.
Vimos sem querer a troca da guarda em frente ao Amalienborg Museum, em uma das alas do Palácio de Amalienborg e então chegamos ao cartão postal de Copenhague, o Nyhavn, um porto charmoso com barcos antigos, muita história e frutos do mar. Aqui morou também Hans Christian Andersen.

Já deu para perceber como Hans é importante para o país e consequentemente o símbolo da cidade, a “pequena sereia”, é a atração principal da costa.

Comunidade Hippie
Mas, o que mais me impressionou foi o bairro “alternativo-liberal” chamado de Christiania fundado em 1971 por hippies. As pessoas ali vivem em uma comunidade com suas próprias leis e regras onde tudo é possível, até drogas “leves”.

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Fotos eram proibidas e um cartaz na entrada do Green Light District mostrava as três regras: “fotos não são permitidas porque comprar e vender haxixe ainda é ilegal; não corra porque causa pânico e divirta-se”. Outro cartaz falava das leis comuns do bairro: armas, drogas pesadas, carros, violência, roubos, brigas não são peritidos. A impressão que tive ao pisar ali era de estar participando de um filme hippie dos anos 60/70. Sem contar que as plantas enormes de maconha tomavam até o lugar da grama. Vale a pena conhecer! Raul Seixas já dizia “Viva a sociedade alternativa”!

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Nosso próximo destino: Londres, Paris ou Amsterdam!

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