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Depois de passar 4 dias conhecendo a Cidade do Cabo, alugamos um carro por 5 dias, e começamos a descer na companhia dos “12 apóstolos”, montanhas com picos que seguem a Table Mountain.
Fizemos a costa oeste em direção ao Cabo da Boa Esperança, o ponto extremo do continente africano com um significado histórico gigantesco. Aqui a mão é inglesa e a direção fica do lado direito. Uma confusão no início, mas depois a gente se acostuma.

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O Cape of Good Hope fica a 40 minutos da Cidade do Cabo no Parque Nacional da Table Mountain. Para chegar pegamos uma estrada deslumbrante que vai costeando o oceano atlântico com vistas incríveis, passando pela Victoria Road, Hout Bay, Chapmans Bay, Kommetjie e Scaraborough.

A África encanta pelas situações inusitadas que acontecem, como uma família de “Baboons” – macacos típicos da região, que atravessam a estrada e convivem da forma mais natural possível com os seres humanos. Mas é preciso ter cuidado! As placas alertam constantemente para não alimentá-los, pois são animais selvagens e atraídos por comida, e por isso “as portas devem estar trancadas e os vidros fechados”. Aqui você acaba torcendo para os mais diferentes tipos de animais cruzarem o teu caminho! E eles realmente aparecem quando você menos espera. Fantástico!
Enfim, o Cabo! Tenho a impressão que nessa viagem vou acabar me tornando um pouco repetitiva nos adjetivos. Mas é inevitável dizer que ao chegar lá e subir no Farol a sensação é de êxtase, de faltar o ar e impossível não ficar hipnotizada com a energia que a natureza te proporciona.

Passamos algumas horas dentro do Parque, percorremos diversas trilhas, vimos avestruzes em seu habitat natural, na praia (?). Estranho (rs), mas lindo. Subimos no Farol de Cape Point, construído em 1857, e depois na montanha onde os oceanos índico e atlântico se encontram. Lá o vento é muito, mas muito forte mesmo, difícil até de ficar em pé. Não preciso dizer que na minha super mochila não tinha um casaco corta vento e que esquentasse e que logicamente passei frio de novo. E pior, fui de saia!!! Por isso, de novo, vá muito bem agasalhado!

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Pegando a estrada: colônia de pinguins
Alguns minutos de Cape Point e também parte do Parque Nacional da Table Mountain fica a praia de Boulders, onde fica uma colônia com cerca de 2500 pinguins africanos que começaram a chegar ali em 1985. Vê-los tão de perto em seu habitat natural é indescritível. A vontade é de pegar no colo, apertar e levar pra casa (rs).

Para os amantes de vinho: Winelands
Stellenbosch foi nossa próxima parada. A região é conhecida por ser uma das maiores produtoras de vinhos do país e possui diversas rotas de vinho com mais de 200 produtores.

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As vinícolas estão abertas para degustação dos vinhos, algumas de queijos, além de oferecerem seus jardins para um “picnic”. Há uma infinidade delas, são belíssimas e os vinhos muito bons. Nós escolhemos a Rustenberg, uma vinícola enorme, com jardins de conto de fadas, casas rústicas e vinhos fabricados há mais de 300 anos.

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Nossa próxima parada será a Garden Route, uma estrada chamada de “Pedaço do Paraíso”!

Venha com a gente nessa viagem: raphaeseba@gmail.com e acesse Facebook