| Foto:
CARREGANDO :)

Desde que me conheço por gente e que descobri minha paixão por viajar, sempre quis conhecer Koh Phi Phi pelas fotos e reportagens que lia nas revistas, jornais e documentários na TV. Agora, com 2 meses na Tailândia era obvio que um jeito daria para conhecer a Ilha que está no imaginário de tanta gente e certeza de muitos brasileiros como eu.

Combinei com a Ju, minha best friend que está vindo de férias para Tai de nos encontrarmos aqui para passarmos a virada do ano. Saímos de Koh Tao com dor no coração pelo tempo que passamos lá e pelas amizades que fizemos. Afinal de contas, já tínhamos uma vidinha bem gostosa. Íamos para Koh Phangan conhecer a Full Moon Party(como escrevi no último post), mas quando nos demos conta que era final de ano e a festa teria mais de 30 mil pessoas, desistimos na hora.

Publicidade

Pegamos então o bizarro ferry noturno, mas até que confortável, de Koh Tao para Surathani com duração de 8 horas de viagem. De lá pegamos uma mini van até Krabi, mais 2h30, e de lá um ferry até Phi Phi, mais 1h30. Entre viagens e espera demoramos cerca de 15 horas para chegar.

Já no trajeto de Krabi para Phi Phi pudemos perceber como o sul da Tailândia era diferente do Golfo, onde estávamos. A cor da água e a quantidade de ilhas e ilhotas, a formação rochosa, muito diferente e espetacular. Descemos do ferry apinhado de gente e fomos para o hotel Tropical Garden, escolhido no escuro no meio de milhares opções. Bom, nada barato em comparação à Koh Tao, mas para final do ano razoável (80 USD para três pessoas com ar condicionado e água quente).

Sair de Koh Tao e chegar a Phi Phi foi uma mudança brusca e nem tão agradável quanto eu imaginava. Phi Phi é bem menor que Koh Tao e muito, mas muito mais lotada. Foi frustrante, decepcionante. Nós esperávamos bem mais. Minha expectativa era alta, de um paraíso sem igual, mar maravilhoso tipo ilha dos sonhos que realmente é, mas o contexto é outro. O mar tem uma cor azul turquesa de cinema, mas a quantidade de barcos que atracam ali diariamente desanima qualquer um a entrar na água, a quantidade de turistas também é desestimulante e o pior de tudo é o cheiro e a quantidade de lixo jogado pelas trilhas e esgoto a céu aberto que corre para o mar. Muito, muito triste! O Tsunami que atingiu a ilha no final do ano de 2004 deixou suas marcas e o lixo também ainda é reflexo dele. Pra ajudar pegamos dois dias de chuva forte. Acho que um dia vou ter que voltar para ver se minha impressão muda.

Publicidade

Mas não desanime! Se você tem o sonho de conhecer Phi Phi, venha sim. Sou da opinião que cada um precisa ver com seus próprios olhos e ter a sua experiência. A nossa impressão é baseada nas coisas que já vimos por esse mundão, e a cada dia estamos ficando mais “seletivos”, digamos assim.

Phi Phi é bem pequena, tem 28km2 e a parte central, onde está a maior área de circulação fica entre as praias de Ton Sai e Ao Lo Dalam, que são separadas por uma estreita faixa de terra em que se localizam restaurantes, bares, hotéis, pousadas, lojas, mercados etc.(a noite aqui é fortíssima e a gurizada ferve todos os dias até altas horas). Ao norte da Ilha estão os resorts de luxo com praias particulares. Pode ser que lá sim a praia seja mais agradável. Para aproveitar os dias de sol, fomos para Long Beach, que fica mais afastada do píer, tem uma faixa de areia grande e um mar quentinho e transparente.

Publicidade

Ao redor de Phi Phi existem diversas ilhas que podem ser visitadas em passeios de um dia, mas não é possível dormir, porque não são habitadas. Nosso tempo na Ilha era curto e acabamos não indo, pegamos apenas o passeio de meio dia para conhecer Maya Beach, a famosa ilha onde Leonardo Di Caprio gravou o filme “A Praia”. Realmente o lugar é paradisíaco, mesmo com chuva e no dia mais cheio do ano, 31 de dezembro, deu para estalar os olhos e dizer
“maravilhoso”! Outra opção de diversão na ilha é o mergulho. Obviamente que eu e o Seba estávamos ansiosos para, depois de Koh Tao, mergulharmos no Andaman Sea, e foi realmente diferente para mim porque vi pela primeira vez tartarugas e um tubarão Leopardo, muito bonito, mesmo com a visibilidade não muito boa. Se você não tem muito tempo na Tailândia e quer aprender um pouco sobre a culinária local, conhecemos o restaurante e escola de culinária chamada Pum Cooking School que oferece cursos interessantes e como ótimas opções no cardápio para o aluno escolher o que quer aprender.

Publicidade

********************
Nosso próximo destino: Camboja!
Venha com a gente nessa viagem: raphaeseba@gmail.com e acesse Facebook

Publicidade