Salento é o Caribe na Itália

| Foto:

Praia de Porto Selvaggio

Estou muito atrasada, eu sei. Já estamos na Espanha eu ainda não falei sobre os últimos dias na Itália, nem sobre a Côte d’ Azur e ainda prometi falar sobre Amalfi e esqueci que antes era Salento. To ficando louca e cheia de coisas novas! Ando também pensando em tentar diminuir os posts para fazer mais frequentes e assim evitar que acumulem. Vou tentar, mas não será uma tarefa fácil porque sempre temos muitas coisas boas pra compartilhar.
Agora vai o post sobre Salento, anotem esse nome, SALENTO, e depois na sequência Amalfi, como prometi.

Graças à Camila (prima fofíssima do Seba) que nos indicou, pegamos o carro e fomos fazer a região de Salento que fica na Puglia, sul da Itália, bem no taco da bota. Foi a melhor descoberta até agora. Saímos despretensiosos e tivemos uma surpresa enorme. A região é cheia de cidadezinhas cheias de charme e história além de que, depois de Lecce, começam as praias paradisíacas de água cristalina quase que inacreditáveis e sem turistas. Acredite se quiser! Não é uma delícia?

As torres de guarda estão por toda estrada em Salento

A região de Salento ainda não faz parte da rota dos turistas estrangeiros, mas os Italianos têm descido cada vez mais. Segundo o dono de um B&B que ficamos em Santa Maria de Leuca, a cidade possui 800 habitantes no inverno e no verão, em agosto, chega a ter 40 mil. Ou seja, estivemos por lá na melhor época, junho, verão, calor, muito sol e sem muita gente.

Percorremos ao todo 1353 km em 6 dias e seguimos de Roma direto para Lecce, mais ou menos 570km (nesse itinerário está a Costa Amalfitana). Dormimos em Lecce e então seguimos pela costa de praia em praia. A Estrada é simples, mas é bem conservada e sem movimento é tranquilo. Nada parecido com as estradas da morte que temos no Brasil. Passamos então pelas praias de San’t Andrea, Frassanito, Otranto, santa Cesárea Terme, Porto Badisco, Santa Cesarea, Marina Serra, e finalmente chegamos em Santa Maria de Leuca, onde dormimos mais uma noite (não tínhamos nada planejado de onde dormir, era “gostou, ficou”).

Praia de Santa Cesárea

Ficamos alucinados por essas praias da costa do Mar Adriático, pois não são de areia, são rochosas e em qualquer cantinho das pedras as pessoas estendem a toalha, colocam o guarda-sol e por ali ficam tomando banho numa piscina natural alucinante. Como a estrada é costeira, íamos escolhendo nossos cantinhos pra descansar e pegar um pouco de sol e mar e então seguir viagem. Pelo caminho existem diversos campings que para os mais aventureiros e que podem ter uma barraca é uma opção mais simples, barata e quase dentro da água.

Gallipoli, a nova Ibiza italiana

Em Santa Maria de Leuca estávamos literalmente no taco da bota e então seguimos agora costeando o Mar Iônio, onde passamos por Pesculose, Tosse S. Giovanni, Torre del Pizzo, Gallipoli, Santa Caterina e Porto Selvaggio. Essas são só algumas praias, mas elas estão grudadas umas as outras e são inúmeras, a escolher de acordo com o gosto de cada um. Gallipoli, com cerca de 20 mil habitantes, é considerada hoje pelos Italianos a nova “Ibiza” e no verão bomba. Nessa costa do Mar Iônico, as praias se dividem entre areia e rochas, a escolher!

Lecce e uma das igrejas barrocas da cidade

Lecce
Lecce merece um parágrafo porque não é praia, mas uma cidade barroca de 2 mil anos linda e a principal da região de Salento. Vale muito e pena passar um dia e percorrer as diversas igrejas, palácios e edifícios renascentistas. A dica aqui é ficar uma noite em um B&B dentro do centro histórico.

Dicas importantes:
Dormir nessa região de Salento, se não for em Camping, não é barato. O acesso a trem e ônibus também não é bom, por isso é muito recomendado que se faça de carro.

Onde dormimos:

Santa Caterina: depois de muito procurar e pedir ajuda nos postos de informações turísticas descobrimos o queridíssimo Italiano de Nápoli Leonardo, dono do B&B La Spiaggetta onde ficamos uma noite e deu vontade de ficar mais. Super rocomendamos.

Santa Maria de Leuca: descobrimos também depois de uma hora procurando o B&B Villa Ines. Uma graça, não muito barato, mas muito confortável. Praticamente a nossa casa.