Mesmo com a forte crise econômica que derrubou as vendas no mercado automotivo brasileiro, as montadoras continuam pisando forte no acelerador e apresentando lançamentos a todo o instante. Os próximos meses reservam muitas novidades para qualquer tipo de gosto e de bolso.
Por isso, se você está pensando em ter um zero km na garagem vale a pena esperar um pouco antes de fechar o negócio. Até o início de 2017 não faltarão opções para a escolher aquele modelo que mais se encaixa às suas preferências. Dê uma olhada na lista abaixo, quem sabe esteja aí o seu próximo veículo.
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MITSUBISHI L200 TRITON
A quinta geração da L200 Triton chega às lojas em outubro em três versões de acabamento e com preços definido: Triton Sport GLS (R$ 131.990), Triton Sport HPE (R$ 164.990) e Triton Sport HPE Top (R$ 174.990).
Elas conviverão com a linha encontrada hoje nas lojas em versões que vão da 2.4 flex Outdoor (R$ 91.990) a 3.2 turbodiesel Savana automática (R$ 146.990). Todas fabricadas em Catalão (GO).
O visual da picape foi todo repaginado e ela passa a entregar um novo motor turbodiesel feito em alumínio. Isso deixa o bloco 30 kg mais leve e se traduz em melhor economia de combustível.
O propulsor de quatro cilindros e 2,4 litros rende 190 cavalos e 43,8 kgfm de torque, números melhores que o 3.2 a diesel, de 180 cv e 38 kgfm, disponível na L200 atual. O câmbio é manual de seis marchas na configuração GLS e automática de cinco velocidades nas demais, com a opção da troca de marchas por meio de borboletas atrás do volante.
O modelo traz ainda um seletor de tração nomeado de Super Select 2, que pode ser ajustado para 4x2, 4x4 com modo de rodagem no asfalto, 4x4 e 4x4 com reduzida.
Chamada pela fabricante de ‘All New L200 Triton Sport’, a nova geração exibe mudanças visuais que nadam lembram a linha atual. A grade está mais pronunciada, com os filetes no sentido vertical; os faróis ganharam mais destaques e estão maiores; e as lanternas receberam um recorte na parte de cima que invade a lateral da caçamba.
TOYOTA COROLLA
A reestilização Corolla será apresentada ao público brasileiro no Salão de São Paulo, em novembro, e as vendas começam no início de 2017. O modelo recebeu ligeiros retoques na aparência e melhorou o quesito segurança para fazer frente aos recém renovados Chevrolet Cruze, Nissan Sentra e Honda Civic.
A linha 2017 ganhou uma nova dianteira com faróis em led, iluminação esta também presente na luz diurna e nas lanternas traseiras. O para-choque exibe uma grade frontal mais reduzida que a atual, capô com vincos mais acentuados e rodas com novo design.
Mudanças sutis também são adotadas na cabine. Segundo a Toyota, houve refinamento nos materiais empregados, aumentando a sensação de requinte pelo interior. O ar-condicionado passa a ser de duas zonas e teve os comandos redesenhados.
As saídas de ar laterais assumem formatos circulares no lugar do padrão horizontal. O sistema multimídia salta para a segunda geração (o Toyota Touch 2), que incorpora a navegação por GPS como item de série e elimina o excesso de botões de comando - a área central do painel está com o visual bem mais limpo. O cluster adota uma nova tela de 4,2″ com um computador de bordo atualizado.
No conjunto mecânico, a suspensão foi recalibrada para deixar o sedã ainda mais confortável diante das irregularidades do piso, além da nova calibração da direção elétrica, que entrega repostas mais rápidas às ações do motorista. O bem-estar interno se completa com a melhora no isolamento acústico, diz a montadora.
Talvez o ganha mais significativo no Corolla 2017 seja a presença dos controles de estabilidade e de tração, ausente até então e que já equipa os rivais. O dispositivo virá como item de série desde a versão de entrada.
RENAULT CAPTUR
O crossover Kaptur é uma versão maior e mais alongada do Captur francês. Lançado na Rússia, adotou por lá a inicial ‘K’, mas que deve retomar o ‘C’ aqui no Brasil. O modelo será feito a partir do ano que vem na fábrica de São José dos Pinhais, na grande Curitiba, mas antes será uma das estrelas da marca no Salão de São Paulo, em novembro.
O Captur global exibe diferenças perceptíveis em relação ao carro europeu. A começar pelo tamanho: ele mede 4,33 metros de comprimento (21 cm a mais que o Captur), 1,81 m de largura (4 cm a mais), 1,61 m de altura (5 cm acima) e 2,67 metros de distância entre os eixos (7 cm superior).
Soma-se ainda o porta-malas com 10 litros a mais de capacidade (387 litros) e o vão livre em relação ao solo que subiu para 20,4 cm. A distinção nas medidas é resultado da utilização da plataforma do utilitário Duster, e não do Clio (geração 4) como ocorre com a versão francesa.
Assim, ele entraria como uma opção mais requintada ao próprio Duster. Brigaria com as versões mais completas do Jeep Renegade e do Honda HR-V e Nissan Kicks, com a possibilidade de vir até com a configuração para 7 lugares, com a denominação de Grand Captur.
No Brasil, ele deverá usar o motor 1.6, emprestado do Nissan March e Versa -, e o 2.0 do Duster, provavelmente com a opção da tração integral.
Visualmente, ele difere do Captur francês pelos leds diurnos em formato de ‘C’ posicionados no para-choque e os novos desenhos das rodas e dos elementos internos das lanternas.
RENAULT KWID
Outro Renault a sair da fábrica de São José dos Pinhais, na Grande Curitiba. O lançamento oficial está previsto para o Salão de São Paulo, em novembro. O hatch com jeitão de SUV subcompacto ficará numa faixa de preço abaixo do Sandero, com tabela inicial na casa dos R$ 30 mil, e terá como destaque a presença de airbags laterais em todas as versões.
O modelo será o primeiro da categoria de entrada no mercado brasileiro a oferecer as bolsas adicionais de série, além dos obrigatórios airbags frontais. O Kwid virá ainda com o sistema Isofix para ancoragem da cadeira infantil, também disponível em um dos seus concorrentes diretos, o up!. Já o Fiat Mobi, outro rival, não oferece o sistema de fixação.
O peso ‘leve’ do veículo na casa do 800 kg (o Mobi pesa 907 kg) e o motor eficiente devem resultar num consumo digno para brigar pelo posto de o carro flex mais econômico do país - a Renault desenvolveu um motor 1.0, com três cilindros, que também migrará para o Sandero e o Logan.O câmbio será manual de cinco velocidades.
O Kwid chama a atenção pelo visual de utilitário esportivo exibindo traços que lembram os irmãos Duster, na grade integrada ao conjunto óptico, e Sandero, nos faróis e para-choques. A traseira é mais arredondada e com uma pegada também de suvinho.
Por dentro, o compacto tem visual sóbrio, como é comum nos modelos da Renault, e bastante funcional, como a central multimídia Media NAV com tela de 7” sensível ao toque. O quadro de instrumentos é todo digital. O carro irá aposentar o Clio, ainda em produção na Argentina
KIA RIO
O hatch premium chega ao Brasil importado do México no primeiro semestre de 2017. O modelo deverá ser equipado com o motor 1.6 flex, de 128 cv, e câmbio manual de cinco marchas, o mesmo conjunto ofertado por Hyundai HB20 e Kia Cerato.
Lá fora, a novidade se posiciona entre o Picanto e o Cerato hatch. Entrará no segmento de hatches compactos premium, brigando com Ford Fiesta, Citroën C3 e Peugeot 208.
Quando estrear no Brasil, o Rio já estará na quarta geração, que será revelada no Salão de Paris no fim de setembro. Há uma expectativa de que o modelo faça uma prévia no Salão de São Paulo, em novembro.
Nas primeiras esquetes divulgadas pela marca sul-coreana chama a atenção o visual com vincos forte e capô bem pronunciado. A próxima geração tem entre-eixos maior e a coluna C bem destacada em relação ao antecessor
O Rio é o modelo mais vendido da Kia ao redor do mundo, com 473 mil unidades comercializadas em 2015.
FORD FUSION
A reestilização de meia vida do Fusion, que mudou de geração há quatro anos, foi apresentada no Salão de Detroit (EUA) no início deste ano, e chegará ao Brasil no fim de setembro.
O sedã ganhou um retoque no visual, quase imperceptível num primeiro olhar. A grade frontal está mais estreita e larga. Os faróis foram ligeiramente redesenhados, recebendo um pequeno degrau na parte inferior e dois blocos elípticos na parte interna. O conjunto se completa com luzes diurnas em led posicionadas nas bordas.
A traseira também foi modificada,com as novas lanternas interligadas por uma barra cromada.
No interior, as mudanças mais nítidas estão no console central. A alavanca de câmbio foi substituída por um seletor de marcha circular (idêntico ao usado pela Jaguar e Land Rover) e o porta-copos duplo agora fica a direita.
O sistema SYNC passa a ser de terceira geração e teve seus botões modificados. Destaque para o carregamento sem fio de smartphones no porta-objetos frontal.
Nos EUA, a principal novidade do carro é o motor EcoBoost 2.7 V6 biturbo, que rende imponentes 329 cavalos e 48,3 kgfm de torque e está associado a transmissão automática de seis marchas. Ele equipa a inédita versão V6 Sport, que conta com tração nas quatro rodas e mira o BMW Série 3, de 320 cv na configuração 340i.
O sistema ‘all-wheel-drive’ tem um torque adicional de cerca de 13,8 kgfm e o bloco gera 50 cv a mais de potência que os motores V6 de 3.5 litros do Toyota Camry e do Honda Accord, segundo a Ford, que os considera como os principais concorrentes por lá. Esta configuração não deve vir para o Brasil.
Atualmente o Fusion Titanium, versão topo de linha para o mercado brasileiro, é equipada com propulsor 2.0 turbo de 234 cv e 34,5 kgfm.
HYUNDAI IX25
A Hyundai lançará até o fim do ano o ix25, ou Creta, como ele é conhecido em alguns mercado no exterior. O ‘suvinho’ será a estrela da marca no Salão de São Paulo, em novembro. Logo depois, a sua produção começará na fábrica de Piracicaba (SP), onde é feito a família HB20. As vendas começarão na virada do ano.
A novidade compartilhará o motor 1.6, de 128 cv, do HB20, com as opções de câmbio manual ou automática de seis velocidades. Porém a plataforma será diferente, pois a Hyundai possui arquiteturas diferentes para carros e SUVs.
Na Ásia, o ix25/Creta utiliza outra plataforma e uma ampla gama de propulsores a diesel e gasolina, além da tração integral. Por aqui, a tração será apenas dianteira.
O utilitário promete acirrar a briga no segmento mais badalado do mercado brasileiro, hoje dominado por Honda HR-V e Jeep Renegade.
O ix25 tem 4,27 metros de comprimento e 2,59 m de entre-eixos, apenas 2 cm a menos que o HR-V, por exemplo, nas duas dimensões.
LAND ROVER EVOQUE CONVERSÍVEL
A novidade será mostrada no Salão de São Paulo, em novembro, como uma das estrelas do estande de marca. A sua vinda está condicionada à boa impressão causada na mostra paulista. Será mais um produto de imagem da Land Rover no Brasil.
Virá equipada com motor 2.0 turbo, associada ao câmbio automático de nove marchas.
O Evoque Convertible é baseado na versão três portas do crossover e usa teto retrátil em tecido para reduzir o peso total. Diferentemente de outros conversíveis, o modelo mantém a mesma capacidade no porta-malas (251 litros), seja com a capota aberta ou fechada.
A peça, aliás, pode ser recolhida com o carro trafegando a até 50 km/h e completa o processo em 18 segundos (para fechar, são 21 segundos).
O modelo ficou mais seguro em relação a sua configuração habitual. A carroceria foi reforçada, o que deixou o conversível mais pesado, com mais de 1.900 kg.
Em caso de capotamento, um sistema automático levanta duas barras atrás da segunda fileira de bancos, para proteger os passageiros. O acionamento do dispositivo leva apenas 90 milisegundos.
O Evoque descapotado foi apresentado pela primeira vez no Salão de Los Angeles no fim de 2015.
KIA CERATO
O sedã atualizado começa a vir do México, ou da própria Coreia do Sul (a marca ainda não confirmou a origem) até o fim do ano.
O modelo, que já foi sucesso de emplacamentos no país (importado mais vendido por aqui em 2011), ganhou retoques visuais e deve vir equipado também com motor 2.0, de 165 cv, do Optima, além do atual 1.6 flex, de 128 cv.
No facelift, o sedã, que em outros mercados também é chamado de Forte, adotou a nova grade com formato ‘nariz de tigre’ (identidade visual da fabricante), faróis redesenhados e para-choque com formato mais pronunciado. Há ainda entrada de ar nas laterais, novas rodas de liga leve e lanternas traseiras com luzes em led como opcional.
Por dentro, uma das poucas novidades é o remodelado sistema multimídia com tela de 7”, Android Auto e Apple CarPlay. Vem ainda, dependendo da versão, com luzes diurnas em led, aviso de colisão frontal, alerta de saída de faixa, acesso sem chave, bancos em couro, ar-condicionado de duas zonas, banco do motorista com ajuste elétrico, entre outros.
JEEP COMPASS
A previsão era fazer sua aparição pública no Salão de São Paulo, mas o novo Jeep Compass deve surgir nas lojas brasileiras a partir de outubro. O SUV, que será produzido na fábrica de Goiana (PE), usando a base da picape Fiat Toro, da qual emprestará também o motor 2.0 turbodiesel, de 170 cv e 35,7 kgfm de torque, já visto no Renegade.
Haverá ainda a opção flex para a versão de entrada, com novo propulsor, provavelmente o 2.0 16V Tigershark, de 159 cv e 20,4 kgfm. Ele será gerenciado pelo câmbio automático de seis marchas e tração dianteira, enquanto no propulsor mais forte a transmissão é a de nove marchas, sendo a primeira reduzida, com tração 4x4 eletrônica.
O modelo ficará posicionado acima do Renegade e com uma aparência que lembra um mini Grand Cherokee. Terá como concorrentes Hyundai ix35, Honda CR-V, Mitsubishi ASX e Toyota RAV4.
Por dentro, o Compass empresta o design do SUV menor da Jeep, incluindo volante, alavancas de seta, alavanca de câmbio, quadro de instrumentos, comandos do ar-condicionado, tomada USB e o botão de partida.
As versões serão as mesmas usadas pelo Renegade: Sport, Longitude e Trailhawk.
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