Os juros pagos pela emissão de títulos da dívida de Espanha e Itália dispararam nesta segunda-feira (9), enquanto que Alemanha e, pela primeira vez, França, captaram a taxas negativas, em um mercado tenso com relação a reunião de ministros de Finanças, o Eurogrupo.
Os bônus da dívida espanhola a 10 anos superaram 7% nos mercados secundários, a 7,023%, frente a 6,912% na sexta-feira. Os bônus da Itália para o mesmo vencimento subiram de 6,016% para 6,088%.
Já as emissões de dívida de curto prazo da Alemanha captaram 3,3 bilhões de euros a seis meses através de um histórico -0,03%.
A França emitiu nesta segunda-feira cerca de 6 bilhões de euros a curto prazo a taxas negativas, um feito sem precedentes que comprova a forte atratividade da dívida francesa entre os investidores, anunciou a Agência França Tesouro, em um comunicado.
O feito implica que os investidores aceitaram pagar para poder emprestar dinheiro à França, e não o contrário, como geralmente acontece, o que indica uma manobra de proteção diante da turbulenta conjuntura econômica europeia.
A França entrou assim para o exclusivo clube de países europeus que se beneficiam de taxas negativas, junto com Alemanha, Holanda e Dinamarca.
-
Fim de anúncios eleitorais no Google reflete linha dura do TSE sobre propaganda eleitoral
-
Apoio de Caiado embaralha eleições municipais em Goiânia
-
Energia solar em casa: qual o tempo de retorno do investimento em cada estado
-
Lula desrespeita lei eleitoral pedindo votos para Boulos em ato esvaziado do Dia do Trabalho
“America Great Again”: o que pode acontecer com o Brasil se Trump vencer a eleição
Interferência de Lula no setor privado piora ambiente de negócios do país
“Dobradinha” de governo e STF por imposto na folha prejudica empresas e amplia insegurança
Contas de Lula, EUA e mais: as razões que podem fazer o BC frear a queda dos juros
Deixe sua opinião