"O si$tema [sic] existe independente do resultado! Não deveriam estar acontecendo as finais, fomos assaltados pela aldeia. Chego a sentir nojo! Ainda bem que será o último estadual..."
Mario Celso Petraglia, presidente do Atlético, via Twitter.
"O auxiliar coxa Blatz [Roberto Braatz] já mostrando ao que veio! Impedimento mal marcado! Guerrón livre para marcar! Si$tema funcionando!"
Idem.
Enquanto o técnico Juan Ramón Carrasco ressaltou o orgulho que sentiu do elenco do Atlético mesmo após a perda do título paranaense, Guerrón deixou o campo em silêncio e aos prantos. Já o presidente do clube, Mario Celso Petraglia, seguiu a retórica dos últimos dias e apontou toda a sua artilharia, mais uma vez, em direção a uma suposta conspiração para tentar justificar o título do Coritiba. O restante dos jogadores se calou. Isso foi o que restou do Furacão após a perda do título, nos pênaltis, para o arquirrival Coritiba, ontem, no Couto Pereira.
A reclamação, aliás, começou ainda durante a partida do Couto Pereira, pela conta pessoal do dirigente no Twitter o meio de comunicação se tornou uma espécie de veículo oficial do clube desde a posse da nova diretoria, em dezembro do ano passado.
"O si$tema [sic] existe independente do resultado! Não deveriam estar acontecendo as finais, fomos assaltados pela aldeia", bradou o dirigente. "Chego a sentir nojo! Ainda bem que será o último estadual...", comentou, destacando que o Furacão não deverá disputar o Campeonato Paranaense com o time principal em 2013 e sim com a equipe sub-23.
A reclamação não parou por aí. Ainda no primeiro tempo, ele seguiu bradando contra o trio comandado por Adriano Milcvski.
"O auxiliar coxa Blatz [Roberto Braatz] já mostrando ao que veio! Impedimento mal marcado! Guerrón livre para marcar! Si$tema funcionando!", escreveu, fechando a cornetagem durante o jogo. Depois disso, com o título sacramentado pelo rival, o silêncio prevaleceu no Twitter.
Dentro de campo, Carrasco optou por uma formação bem mais cautelosa, acrescentando um marcador a mais no meio de campo (Renan Teixeira). O time, porém, precisou resistir à pressão coxa-branca, escolhendo claramente o caminho dos pênaltis.
Guerrón
Foi então que entrou em cena o personagem negativo do clássico, do ponto de vista do torcedor rubro-negro. Na quarta cobrança, o atacante Guerrón pegou a bola e ficou frente a frente com Vanderlei. Mas o goleiro coxa-branca levou a melhor ao pular para a esquerda e parar o chute do equatoriano.
O atacante, que chegou a dizer que sonhava com o gol que faria na final, precisou ser consolado pelos companheiros de equipe logo após perder o pênalti. E depois de encerrada a partida, correu direto para o vestiário, aos prantos. Em silêncio.
Guerrón era a esperança atleticana para surpreender no clássico decisivo ele ficou de fora do primeiro jogo da final. Na partida contra o Cruzeiro, pela Copa do Brasil, no meio da semana, fez um gol e deu uma assistência. Atuação que garantiu ao clube vaga nas quartas de final da competição, contra o Palmeiras o jogo de ida ocorre na quarta-feira, às 19h30, na Vila Capanema.
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