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Jogadores do Coritiba ironizam as reclamações da diretoria atleticana sobre a arbitragem. Chororô orquestrado embalou a entrega da taça no Couto Pereira | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Jogadores do Coritiba ironizam as reclamações da diretoria atleticana sobre a arbitragem. Chororô orquestrado embalou a entrega da taça no Couto Pereira| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo
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Mais do que a felicidade por terem conquistado o tricampeonato paranaense diante do maior rival, os jogadores do Coritiba aproveitaram a premiação após o jogo para revidar uma provocação feita pelo Atlético. Com as mãos cerradas em frente aos olhos, como se estivessem chorando, os campeões do Alto da Glória mandaram uma mensagem bem clara de que a reclamação pré-jogo em relação à arbitragem de nada adiantou. "Essa foi a dança do chororô porque eles têm de valorizar o nosso trabalho também e não ficar só reclamando", disparou o meia Tcheco.

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Ele se referia a uma carta divulgada no site rubro-negro, na sexta-feira, que cobrava isenção do árbitro e citava o Coxa como segundo maior de uma série de itens no estado – sempre atrás do Furacão. A cutucada do adversário forçou o contra-ataque. Após a cobrança de pênalti derradeira de Éverton Ribeiro, que confirmou a conquista, o volante Willian – que não se recuperou a tempo de disputar a final – empunhou uma faixa com cores rubro-negras com os dizeres de "vice-campeão", aumentando o clima de provocação.

"Poder jogar no seu time do coração e conseguir títulos é muito satisfatório", lembrou o volante. "Um grupo um pouco contestado mostrou do que é capaz", completou Willian. Além do prata da casa, o lateral-esquerdo Lucas Mendes, o meia-atacante Rafinha, o zagueiro Pereira e os goleiros Van­­derlei e Édson Bastos completam a lista dos jogadores que estão no clube desde o primeiro título, em 2010.

Mas a festa alviverde não se limitou apenas às provocações. O maestro da comemoração foi o capitão Tcheco, que à frente de todo o elenco que estava no palco da premiação, comandou a cantoria coxa-branca do sucesso sertanejo "Eu quero tchu, eu quero tchá", com direito a dancinha.

Tcheco teve de sair de campo aos 22 minutos do primeiro tempo. O atleta sofreu uma lesão na panturrilha no último lance do treino da véspera do clássico e, por causa de uma dividida com o meia atleticano Zezinho, acabou saindo prematuramente do Atletiba 352.

Mas, depois das cobranças de pênaltis, tudo era motivo de festa. E foi o próprio Tcheco que correu para as arquibancadas para dividir, literalmente, a conquista com a torcida. Após levantar a taça sussurrando um "obrigado meu pai" e dar a tradicional volta olímpica no gramado – que não estava dos melhores –, o atleta se jogou no fosso que separa o campo da massa coxa-branca para que os torcedores também tivessem o gostinho de empunhar a taça. Com tantas mãos, sobrou até para o troféu, que sofreu lá seus arranhões.

Tcheco comemorou o fato de erguer a taça no Couto Pereira, o lugar onde alcançou o primeiro título estadual em 1996 pelo Paraná Clube, e reiterou que só se aposenta após o fim da participação coxa-branca na Copa do Brasil. Disse ainda que a camisa que ele usou ontem é intocável. "Essa faz parte da minha história. Vou pôr em um quadro e colocar na parede do meu escritório", revelou, respondendo a diversos pedidos de torcedores pela relíquia.

Segundo o vice-presidente de futebol coxa-branca, Ernesto Pedroso, o meia joga no Coritiba enquanto quiser. "Ele tem toda a liberdade de fazer o que bem entender", falou, contente com mais uma festa no Couto Pereira.

A programação coxa-branca era de um jantar em uma churrascaria no Batel ontem de noite. Hoje o time embarca para Salvador.

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