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Mulheres iranianas segurando imagem do líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, em comício de campanha
Mulheres iranianas segurando imagem do líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, em comício de campanha| Foto: EFE/EPA/ABEDIN TAHERKENAREH

Um tribunal iraniano condenou 11 ativistas dos direitos das mulheres a penas que vão desde seis a nove anos de prisão por agirem contra a "segurança nacional e fazerem propaganda contra a República Islâmica", entre outras acusações.

“Onze mulheres foram condenadas a mais de 60 anos de prisão (conjuntamente)”, disse o advogado Mostafa Nili, que representa duas das condenadas, ao jornal Shargh.

A ativista Forough Samiminia foi condenada a três anos e meio de prisão por “conluio para ameaçar a segurança nacional” e a mais dois anos e sete meses por pertencer a “um grupo ilegal”, explicou Nili.

Por sua vez, Zohreh Dadras foi condenada a nove anos por “criar um grupo para agir contra a segurança nacional”. Outras nove ativistas, incluindo Sara Jahani, Yasamin Hashdari, Shiva Shah Sia, Negin Rezaie, Azadeh Chavoshian, Matin Yazdani, Hooman Taheri e Jelveh Javaheri, foram condenadas a diferentes penas de prisão pelas mesmas acusações.

As ativistas foram detidas em agosto de 2023 em várias cidades da província de Gilan, no norte, em meio a uma intensificação da repressão antes do primeiro aniversário da morte de Mahsa Amini.

A jovem Amini morreu no dia 16 de setembro de 2022, enquanto estava sob custódia policial depois de ter sido detida por não usar o véu islâmico de forma adequada.

A morte da jovem gerou fortes protestos que durante meses clamaram pelo fim da República Islâmica e depois perderam força após uma repressão que causou 500 mortes, milhares de prisões e durante a qual oito manifestantes foram executados, um deles em público.

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