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“Os áudios expostos pela RPC e pelo G1 comprovam e os depoimentos escancaram o pagamento de propina”, disse o deputado Fabio Oliveira.
“Os áudios expostos pela RPC e pelo G1 comprovam e os depoimentos escancaram o pagamento de propina”, disse o deputado Fabio Oliveira.| Foto: Orlando Kissner / Alep

O deputado estadual Fábio Oliveira (Podemos) se manifestou sobre a divulgação de parte dos áudios nos quais o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Ademar Traiano (PSD), combina detalhes das negociações com o empresário Vicente Malucelli para o recebimento de propina. Os áudios foram publicados pela RPC TV e pelo G1 nesta segunda-feira (18) e fazem parte do processo que teve o sigilo derrubado por cerca de duas semanas, mas retornou ao segredo de justiça por determinação do desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) Luiz Mateus de Lima, no mês de fevereiro.

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Oliveira classificou como “uma vergonha” a Alep estar sendo presidida e representada “por quem admitiu ter praticado corrupção”. O deputado reforçou que Traiano só está livre de processos na esfera criminal por ter formalizado um acordo com o Ministério Público. “É sempre importante lembrar que esses acordos foram feitos mediante confissão de corrupção e apresentação de provas”, apontou.

"O sistema é forte", aponta Oliveira

O deputado segue, apontando que “os áudios expostos pela RPC e pelo G1 comprovam e os depoimentos escancaram o pagamento de propina”. “As provas estão aí. A maioria dos meus colegas deputados não irá se posicionar. O sistema é forte. Não é à toa que o sigilo ainda não foi derrubado de fato, e graças ao jornalismo pudemos ter acesso à verdade. Estou aqui para representar os paranaenses e seguirei lutando pela transparência e reputação da nossa Casa de Leis”, completou.

O presidente da Alep trata o caso como encerrado. “O deputado Traiano reafirma que formalizou um acordo junto ao Ministério Público, o qual foi homologado pelo Poder Judiciário e plenamente cumprido por sua parte. Conforme a legislação em vigor, o assunto está encerrado”, destacou a nota enviada à Gazeta do Povo pela assessoria de Traiano.

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