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As filas de caminhões parados no Porto Seco de Foz do Iguaçu, região Oeste do Paraná, começaram a diminuir na tarde desta terça-feira (23). No pátio que estava superlotado no último sábado (20) com 900 caminhões, nesta tarde eram menos de 600, de acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores da Receita Federal (Unafisco) da regional local. A tendência é que este número zere até a quinta-feira (25).

Segundo o presidente da Unafisco em Foz, Robson Ferreira, estão sendo liberados veículos que chegaram até quinta (18). Os caminhoneiros estavam na estrada quando a greve foi deflagrada na cidade, no dia 15 de maio. "Nos reunimos com o Sindicato dos Motoristas Autônomos do Paraná (Sindicam) e das transportadoras na sexta-feira, e acabamos entendendo a alegação de que os caminhoneiros que estavam no pátio do Porto Seco até a última quinta não sabiam que entraríamos em greve no dia 15, pois estavam na estrada. Por isso, aumentamos de 30% para 50% o número de auditores trabalhando para que apenas esses caminhões fossem liberados", conta Ferreira.

Ainda segundo o presidente da Unafisco em Foz, os caminhões que chegaram a partir de sexta-feira devem ficar parados. "Destes, apenas os que transportam cargas perecíveis é que serão liberados", avisa.

A partir da quinta-feira, o efetivo de auditores da Receita Federal trabalhando na aduana no lado brasileiro volta aos 30% obrigatórios por lei. Com esse quadro, aproximadamente 200 caminhões serão liberados por dia. Em dias normais de trabalho, os servidores da RF liberavam até 600 veículos em um dia.

Paraguai

Do lado paraguaio, nenhum caminhoneiro está se arriscando a cruzar a fronteira. "Eles sabem que se cruzarem, ficarão presos do lado brasileiro", assegura Ferreira. Os dados levantados pela Unafisco em Foz não são precisos, mas mostram que na estação aduaneira em Cidade de Leste o pátio para caminhões está lotado e alguns já estão parados nas estradas locais. Mais de 150 caminhões aguardam liberação para entrar no Brasil.

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