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Caminhoneiros, inconformados com a atual situação na Estação Aduaneira de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, fecharam o Porto Seco na manhã desta quarta-feira (24), onde cerca de 700 caminhões estavam parados à espera de liberação da Receita Federal. Eles protestaram por cerca de 40 minutos contra a greve dos auditores fiscais, deflagrada na cidade há dez dias. A polícia foi chamada e três caminhoneiros acabaram apreendidos.

Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores da Receita Federal (Unafisco) em Foz, Robson Ferreira, cerca de 12 servidores não puderam deixar o local durante a manifestação. "Eles praticamente mantiveram os funcionários em cárcere privado. Por conta disso, a polícia foi acionada e todo o trabalho foi suspenso", conta Ferreira. Ainda segundo ele, uma reunião está marcada para as 9h desta quinta-feira (25), na qual o sindicato vai avaliar se há segurança suficiente para os trabalhos de liberação de caminhões com cargas perecíveis, e outros que chegaram ao Porto Seco até a última quinta-feira serem liberados.

Logo que o protesto começou, por volta das 12h, os caminhoneiros bloquearam o portão da aduana e a Polícia Federal em Foz foi acionada. O clima ficou tenso quando os policiais, armados, algemaram e prenderam três caminhoneiros por desacato ao delegado da Polícia Federal que estava no local. Policiais rodoviários federais também foram acionados para ajudar a conter o protesto. "Oito policiais foram ao local, dando apoio a ação da Polícia Federal. Apesar do tumulto, a situação foi controlada rapidamente", assegura o chefe do núcleo de policiamento da PRF em Foz, Abílio Esteves.

Os caminhoneiros presos em flagrante foram liberados logo em seguida. Quando o portão da aduana reabriu, apenas mais 100 caminhões foram liberados. Quase 700 continuam aguardando no pátio da Estação Aduaneira.

Veja na matéria em vídeo como foi o protesto na aduana em Foz do Iguaçu

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