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De acordo com a Polícia Civil, o corpo da menina foi localizado próximo ao local onde foi achado o corpo da madrasta dela, Lucineia de Almeida | Divulgação
De acordo com a Polícia Civil, o corpo da menina foi localizado próximo ao local onde foi achado o corpo da madrasta dela, Lucineia de Almeida| Foto: Divulgação

O corpo de Karina Kolimo, de 10 anos, foi encontrado na tarde desta quarta-feira (25), em Bocaiúva do Sul, na região metropolitana de Curitiba. Segundo informações da assessoria especial do comando da Polícia Civil, ela foi encontrada em um matagal na chácara em que ela morava com a família na região da Estrada do Jacaré, próximo a Rio Branco do Sul. O local é próximo de onde a madrasta dela, Lucineia Luiza de Almeida, de 27 anos, foi encontrada morta dentro de uma sacola na última segunda-feira (23).

As duas estavam desaparecidas desde a última quinta-feira (19) e a Polícia Civil desconfia que possa ter havido violência sexual nos dois casos. "Há uma dedução bastante evidente por ter sido encontrada (Lucineia) praticamente nua. A menina foi achada debaixo de umas folhagens, com as roupas jogadas do lado", comentou o delegado Homero Vieira Neto. Porém, ele ressaltou que a confirmação só virá com os laudos oficiais do Instituto de Criminalística.

De acordo com a assessoria especial da Polícia Civil, o corpo da menina foi localizado por policiais do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) e da Delegacia de Bocaiúva do Sul, com o apoio de homens do Corpo de Bombeiros. Ainda não há informações sobre a causa da morte da jovem.

Suspeito

Cerca de cinco pessoas já foram ouvidas no inquérito que investiga a morte das duas. O principal suspeito do crime é um homem contratado pelo marido de Lucineia e pai de Karina para fazer um roçado na chácara. Ele foi identificado como Altamir José Rodrigues, de 33 anos. Para a Polícia Civil, este homem já enfrentou acusação de homicídio e roubo anteriormente.

"A família diz que ele seria foragido da Colônia Penal Agrícola. Mas nós não conseguimos encontrar (informação sobre isso) no sistema", revelou o delegado Homero. Segundo ele, um dos motivos que levam a cogitar a participação do roçador nos crimes é o fato dele ter desaparecido depois de quinta-feira, quando teria encontrado o dono da chácara e dito que a mulher e a menina teriam saído durante à tarde. "Ele ficou de receber um dinheiro (pela roçada) na sexta e não apareceu." O paradeiro dele ainda é investigado.

Identificação

O IML identificou oficialmente nesta quarta-feira (25) o corpo Lucineia Luiza de Almeida, 27 anos. O corpo estava dentro de uma sacola em um matagal na cidade de Bocaiúva do Sul, na região metropolitana de Curitiba, próximo à propriedade rural onde ela morava.

Segundo o Instituto de Criminalística (IC), ela foi morta por asfixia mecânica por estrangulamento e apresentava sinais de agressões no pescoço e na região da cabeça. Segundo o perito do IC, Ciro Pimenta, a mulher estava em estado de decomposição, o que impossibilitou a identificação visual.

Entenda o caso

A madrasta e a enteada desapareceram no dia 19 de abril. Elas teriam sumido enquanto o atual marido de Lucineia havia saído para trabalhar. A família morava em uma chácara de cerca de 60 alqueires, na Estrada do Jacaré, próximo a Rio Branco do Sul.

O marido havia deixado um homem responsável por fazer um roçado na chácara durante o dia. Quando ele voltou do trabalho no fim da tarde, este roçador informou que as duas teriam saído durante a tarde em um carro prata.

Desde então, a mulher e a criança não foram mais vistas. A Polícia Civil descobriu a identidade do homem contratado para a roçada. Ele seria fugitivo do sistema penitenciário era apontado pela Delegacia de Bocaiúva do Sul como um dos suspeitos pelo sumiço de Lucineia e da criança.

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