Unicentro vai adiar início de aulas por falta de professores

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A Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) do Paraná decidiu adiar o início do ano letivo de 2017, que começaria na próxima segunda-feira, dia 20. A instituição informa que o adiamento é por tempo indeterminado, devido à falta de professores. Segundo nota oficial, o governo do estado não autorizou ainda a contratação de professores colaboradores.

Na próxima sexta-feira (24), o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) vai se reunir para voltar a discutir o assunto. A Unicentro informa que o adiamento “visa garantir a qualidade do ensino”.

A instituição diz que desde o segundo semestre de 2016 tem se reunido com o governo do Paraná para obter autorização para contratação de carga horária adequada destinada a docentes colaboradores (temporários). A nota da universidade afirma que houve redução de 6% da carga horária necessária em relação a 2016, contribuindo para a economia dos recursos públicos.

Mas, sem a contratação, há cerca de 700 disciplinas sem docentes (aproximadamente 30% do total). “Diante do exposto, reitera-se, que ainda não há condições adequadas para o recebimento do alunado a partir de 20 de fevereiro, permanecendo a comunidade acadêmica na expectativa de ato autorizativo por parte do governo do Paraná, uma vez que todas as justificativas técnicas foram encaminhadas no tempo devido”, diz a nota.

A Unicentro tem 68 cursos de graduação presencial. Na nota, a instituição faz um apelo: “É fundamental ressaltar que a Unicentro é um patrimônio do Paraná e uma das mais importantes forças impulsionadoras do desenvolvimento científico, social e econômico do Centro-Sul do estado”.

Outro lado

A Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) informou, via assessoria de imprensa, que está trabalhando para solucionar a questão dos professores colaboradores o mais breve possível. “Os pedidos de renovação dos contratos já passaram pela Seti e estão aguardando a análise da Comissão de Política Salarial do Governo do Estado”.