A chamada “era Dunga” na seleção brasileira durou quase uma década. Convocado para a Copa de 1990, na Itália, o volante - que ficou famoso por atuar firme e sem firulas - não conseguiu o título. Mas em 1994, nos Estados Unidos, o estilo Dunga de marcação cerrada no meio de campo deu certo e ele ergueu a taça.
Em 1998, na França, trabalhei ao lado de Dunga e o entrevistei várias vezes. Acho que ele merecia ter conquistado o quinto título para o Brasil, mas aquela história do Ronaldo, que teve um problema de saúde horas antes do jogo, deixou todo mundo sem saber o que aconteceu nos bastidores. No dia da final, eu e outros jornalistas estávamos com a Susana Werner, namorada do Ronaldo na época, e nem ela soube explicar o que ocorreu.
No dia seguinte da derrota, era visível a frustração e a tristeza na face de brasileiros que foram à França para acompanhar os jogos do Brasil. Caía uma chuvinha fina de verão em toda a região de Paris quando o médico Lídio Toledo apareceu no local de concentração da seleção para tentar explicar o inexplicável. O que todos sabemos é o placar: 3 a 0 para a França.
Quando Dunga assumiu o comando técnico da seleção para a Copa de 2010, na África do Sul, eu já não fazia reportagens de esportes havia muitos anos.
Outro jogador que me marcou quando eu atuava mais efetivamente com futebol foi o lateral Cafu. Acompanhei ele em algumas Copas do Mundo. Em 1997, um ano antes do Mundial de 98, ele esteve presente na cerimônia de entrega do então tradicional prêmio Bola de Ouro, que era atribuído aos profissionais de destaque da crônica esportiva a cada ano.
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