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O desempenho do agronegócio na balança comercial vem mostrando uma gangorra para os principais produtos. As exportações do complexo soja crescem em valor (4%) e caem em volume (-2,6%) na comparação com o ano passado. Explicação: houve compensação com a alta de 5% no preço da soja em grão (US$ 529/tonelada).

Entre as carnes, ora se avança em peso ora em faturamento, com receita 7,9% maior (jan-mai) considerando o setor como um todo. O volume embarcado, por sua vez, caiu 0,5%. Explicação: o preço médio subiu 8,3%, para US$ 2.753/tonelada.

O frango exportado rendeu 6,8% mais, mesmo 5,9% mais “magro”. Na carne bovina, exportou-se mais para garantir receita 16,1% maior, diante de um preço por tonelada 6,3% inferior. O suíno perdeu nos dois lados, com recuo em volume (-11,2%) e receita (-8,2%), mesmo com preço médio 3,4% maior. No bovino e no suíno, os produtos sem valor agregado cresceram.

Estouro mesmo só no complexo sucroalcooleiro, que acumula receita 34,5% maior que em 2012, graças ao embarque 65,7% mais pesado. Lamentação: o preço médio cedeu 18,8%, para US$ 494/tonelada.

Escada

90% maior é a receita das exportações do complexo soja (US$ 13 bilhões de janeiro a maio) na comparação com a do complexo carnes (US$ 6,9 bi). O sucroalcooleiro faturou US$ 5 bilhões.

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