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Cada gota de água do São Francisco usada na irrigação  ajuda a transformar a vida os agricultores familiares do Sertão nordestino. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Cada gota de água do São Francisco usada na irrigação ajuda a transformar a vida os agricultores familiares do Sertão nordestino.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

O tempo é de seca na caatinga. A Expedição Agricultura Familiar registrou como o Rio São Francisco leva vida à região. Imagens antecipam reportagem detalhada que será publicada na próxima semana. Expedicionários percorreram região da nascente, em Minas, e foram ver como funcionam os maiores projetos de irrigação, em Petrolina (PE) e Juazeiro (BA).

  • Num ano mais seco que o normal, a região do semiárido está em apuros, mas estaria muito pior se não fosse a contribuição do Rio São Francisco, que nasce em Minas e corta o semiárido brasileiro.
  • Como as chuvas são inexpressivas desde fevereiro, a paisagem seca tem suas características destacadas, produzindo imagens impressionantes.
  • Roseli e Cristiano Silva produzem uva em Petrolina graças a um projeto de irrigação colocado em prática 48 anos atrás. Foi a primeira iniciativa do gênero, que teve de ser reformulada para dar resultados.
  • Valdenor Silva e Terezinha de Souza completam 45 anos de união fortalecida pelas dificuldades enfrentadas no Sertão. Eles saíram de São Paulo e conseguiram estruturar produção de frutas juntos em Pernambuco. Agora, com renda familiar recuperada, a sensação é de alívio.
  • Boa parte das mangas que chegam aos principais centros de consumo do Brasil sai de região extremamente seca, graças a irrigação com água do Rio São Francisco.
  • Irrigação ainda pode ser aperfeiçoada para que consumo de água seja menor, conforme a Embrapa Semiárido.
  • Roseli Silva a uma semana da colheita de uva. Parreiras permitiram que família recuperasse renda perdida durante década de dificuldades.
  • Um cacho de uva da variedade Itália Melhorada normalmente rende 600 gramas, mas chega a 1 quilo nas melhores safras.
  • Girassol é um alternativa em estudo na região do semiárido. O que falta de água sobra de energia solar.
  • Projetos de irrigação foram implantados nos dois lados do Rio São Francisco. Trabalhadores que fazem colheita e raleamento, por exemplo, atravessam as águas do Velho Chico diariamente para ir de casa ao serviço.
  • A maior feira da agricultura familiar do Nordeste, a Feira Semiárido Show, ocorreu na última semana. Produtores ainda sentem falta de exposição mais centrada nas culturas irrigadas, com apresentação de máquinas e novas tecnologias.
  • Casa de máquinas de unidade de captação de água do São Francisco. Cada projeto tem seu ponto de retirada. Canais levam água até as propriedades rurais, dedicadas principalmente à fruticultura.
  • As águas do São Francisco são tradicionalmente calmas. E, com a seca, ficam praticamente paradas sempre que não há vento, mesmo nos pontos de captação.
  • O São Francisco continua sendo canal de transporte d e pequenas cargas. Hidrovia foi intensamente usada na colonização do Brasil, principalmente no trecho entre a Bahia e Minas Gerais.
  • No fim de um dia de trabalho, mulheres de Petrolina (PE) chegam na margem norte do São Francisco voltando para casa.
  • O trabalho na fruticultura envolve homens e mulheres na região da caatinga. Na foto, trabalhadora que estava retornando para casa depois de um dia de serviço em parreiras de uva.
  • Água é bombeada do São Francisco para canais que permitem a irrigação dos pomares.
  • Expedição Agricultura Familiar percorre região da represa de Sobradinho, onde reservatório está a menos de 6% de sua capacidade.
  • Período seco deve continuar até dezembro. E reserva só será restabelecida quando chover também em Minas Gerais, onde nasce o São Francisco.
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