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Com 4,40 metros de comprimento, o City é um modelo voltado para famílias que procuram um veículo com espaço interno para cinco pessoas e um bom desempenho | Divulgação/Honda
Com 4,40 metros de comprimento, o City é um modelo voltado para famílias que procuram um veículo com espaço interno para cinco pessoas e um bom desempenho| Foto: Divulgação/Honda

Motor 1.5 faz boa dobradinha com o câmbio

O City também herdou do Fit o eficiente motor 1.5 com comando de válvulas variável i-VTEC que rende até 115/116 cv (gasolina/ál­­cool). Apesar das rotações de torque (força) e potência máximos um tanto altas (4.800/6.000 giros, respectivamente), o sistema i-VTEC se encarrega de oferecer boas respostas em baixa rotação, normal no trânsito urbano, por meio da variação de tempo de abertura das válvulas de admissão. O sistema faz com que em baixas rotações a segunda válvula de admissão abra muito pouco, para que o motor praticamente atue como um bloco de 12 válvulas.

Leia a matéria completa

  • O três volumes da Honda tem visual moderno e quer concorrer com modelos como o Volkswagen Polo Sedan e Fiat Linea
  • Na frente, a grade e os faróis afilados formam um único conjunto
  • Atrás, as lanternas irregulares devem causar certa polêmica
  • Quadro de instrumentos moderno
  • Câmbio automático de 5 marchas
  • Porta-objetos sob o banco traseiro
  • O interior é amplo, mas poderia ter plásticos de melhor qualidade
  • Motor 1.5 garante bom desempenho
  • Rodas de 15 polegadas de entrada
  • Porta-malas generoso

Indaiatuba (SP) - Fit sedã ou "miniCivic"? Você decide! Apesar da Honda descartar qualquer uma dessas denominações, é impossível não fazer uma associação a um dos modelos quando conhecemos melhor o terceiro carro nacional da marca japonea, o City, que já está à venda nas concessionárias da marca no Paraná. Afinal, a plataforma do novo veículo é a mesma do Fit e o visual externo remete bastante ao do três volumes mé­­dio da Honda.

Desde que começou a ser produzido na Ásia, em 1996, o City sempre se destinou aos mercados emergentes. A primeira geração foi produzida em seis fábricas e comercializada em 19 mercados. O Brasil é o sétimo país a fabricar o sedã, que está na terceira geração e será exportado para toda a Amé­­rica Latina. Mas, apesar de o sedã compacto buscar mercados pouco abastados, seu preço não é popular. Em Curitiba, o carro custa a partir de R$ 56,2 mil e chega a R$ 71 mil (completo). Todas as ver­­sões são equipadas com o mo­­tor 1.5 flex e disponibilizadas em três versões de acabamento (LX, EX, EXL), com possibilidade de câm­­bio manual ou automático.

Por fora, chama a atenção as linhas arrojadas. O vinco no capô e a linha de cintura lateral alta dão uma cara de mau ao City. Na frente, o formato alongado dos faróis, que formam um único con­­­­junto com a grade, faz lembrar o Civic e o híbrido Insight. Já a traseira é mais quadrada e, talvez, o ponto mais polêmico do de­­­sign por não ter a mesma agressividade da dianteira. Alguns aficionados pela marca talvez torçam o nariz para as lanternas com formato irregular.

O interior segue o padrão Hon­da – mas, infelizmente, o painel de dois andares do Civic não foi usado no City. Ou seja, os instrumentos estão na mesma posição do Fit, só que têm outro acabamento e dispensam os "cilindros" externos em prol de um único conjunto com velocímetro, conta-giros e marcador de combustível no mesmo plano. O volante é o mesmo do Civic e Fit, com ex­­­­celente pegada. No entanto, a Hon­­­­da deveria ter investido mais na qualidade do plástico empregado no acabamento, que poderia melhorar em aspecto para se igualar aos do Fit, que é mais agradável ao toque.

Pontos ainda para o espaço interno do City, digno de carros de categoria superior. O sedã acomoda com conforto três pessoas no banco traseiro e ainda tem muito espaço para as pernas, mesmo com os bancos dianteiros ajustados mais para trás. Já o porta-malas, com capacidade para 506 litros, tem uma superioridade incontestável sobre o diminutos 340 litros do Civic e os 384 li­­tros do Fit.

O City começa a ser vendido no país em três versões de acabamento. O LX traz como equipamentos de série conjunto elétrico, ar-condicionado, direção as­­sistida elétrica, air-bags frontais, rodas de alumínio de 15 polegadas com pneus 175/65, rádio com CD/MP3 e entradas USB e P2 para mídia externa e volante regulável em altura e distância. A versão EX conta com rodas de 16 polegadas com pneus 185/55, freios a disco nas quatro rodas com sistema antitravamento (ABS) e distribuição eletrônica de pressão entre os eixos (EBD), ar-condicionado com controle automático de temperatura, controlador de velocidade, retrovisores com luzes indicativas de direção, maçanetas e ponteira do escapamento cromadas e comandos de áudio no volante. A top EXL adiciona ao EX o revestimento em couro dos bancos, faróis de neblina e, na versão automática, abas do tipo borboleta no volante para trocas manuais de marcha.

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Ficha técnica*

Confira mais informações sobre o novo modelo da Honda:

Motor - 1.5, 4 cilindros em linha bicombustível

Potência máxima - 115 cv (gas.) e 116 cv (álc.) a 6.000 rpm

Torque máximo - 14,8 kgfm a 4.800 rpm

Câmbio - manual ou automático de 5 marchas

Freios - dianteiros a disco ventilado; traseiros a tambor (LX) ou disco (EX e EXL); antitravamento (ABS) para EX e EXL.

Suspensão - dianteira, independente McPherson. Traseira, eixo de torção.

Dimensões - 4,40 m de comprimento, 1,69 m de largura, 1,48 m de altura e 2,55 m de entreeixos

Porta-malas - 506 litros

Preço inicial - R$ 56,2 mil

* Dados do fabricante; desempenho e consumo não disponíveis

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