O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) adiou novamente nesta sexta-feira (28) a implantação das placas padrão Mercosul. Desta vez, para junho de 2019.
A Gazeta do Povo já tinha falado dessa possibilidade há duas semanas, quando a Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou um requerimento do Denatran pedindo a prorrogação da implantação do dispositivo descrita na Resolução 729/2018.
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Com o novo prazo, os estados e o Distrito Federal têm até 30 de junho de 2019 para se adequar. Uma nova resolução, alterando a 729/2018 e com um novo calendário, especificado por estado, ainda não foi publicada.
Rio de Janeiro e Bahia, no entanto, até pelos prazos divulgados anteriormente, já estariam utilizando o novo modelo.
Esta é a quarta mudança no cronograma de adoção da placa, já usada na Argentina e no Uruguai, que deveria ter entrado totalmente em vigor no país até o fim de 2018.
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Entre os motivos para o adiamento da vigência estaria a ausência do chip, que facilita a identificação do veículo e desobriga a instalação de lacre.
O Denatran já havia informado que a presença desta tecnologia ocorrerá num segundo momento, enquanto isso o chip será substituído pela leitura do QR Code, já presente nas novas placas.
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Para quem será obrigatório?
O modelo Mercosul é obrigatório para os veículos zero km, troca de município ou propriedade e em outras situações que exijam a substituição, danos ou troca de categoria, além, é claro, para aqueles que desejarem substituir por vontade própria.
As novas placas têm sempre fundo branco e possuem quatro letras e quatro números misturados.
O que difere as categorias é a cor da fonte: veículos de passeio - cor preta; veículos comerciais - vermelha; carros oficiais - azul; em teste -verde; diplomáticos - dourado; e de colecionadores - prateado.
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