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Paris – O ator francês Philippe Noiret morreu quinta-feira, aos 76 anos, após meses de luta contra um câncer, informaram seus assessores de imprensa. Nascido em 1.º de outubro de 1930, em Lille, no norte da França, Noiret trabalhou com alguns dos principais cineastas franceses, particularmente com Bertrand Tavernier, Louis Malle e Jean-Paul Rappeneau, mas também esteve muito ligado ao teatro, onde deu seus primeiros passos na interpretação.

Noiret atuou em cerca de 150 filmes, entre eles os célebres O Carteiro e o Poeta e Cinema Paradiso. Ele fez memoráveis pares com Catherine Deneuve, Romy Schneider e Simone Signoret. Outros papéis importantes em sua carreira incluem a polêmica participação em A Comilança, filme que causou escândalo no Festival de Cannes em 1973.

Após fazer cursos de interpretação com Jean Vilar, Noiret estreou na telona sob o comando de Agnès Varda em La Pointe Courte, embora sua primeira atuação mais significativa no cinema tenha sido com Zazie dans le Métro, de Louis Malle (1960).

Durante anos só fez papéis secundários até que, em 1966, Jean-Paul Rappeneau o convidou para ser o protagonista de A Farsa do Amor e da Guerra (1965).

Muito apreciado na Itália, onde rodou com Mario Monicelli e outros diretores, obteve um grande reconhecimento internacional em 1988 por seu papel em Cinema Paradiso. Nos anos 80 e 90 trabalhou em muitas comédias francesas de grande êxito de bilheteria, entre elas a saga sobre os três mosqueteiros A Filha de d’Artagnan.

Menos presente na grande tela em meados dos anos 90, o ator voltou ao teatro, atividade que, nos últimos anos, compatibilizou com o cinema. Seu último papel na tela grande foi o policial Edy, de François Berléand, em 2005.

Amante da vida no campo, dos cavalos e dos charutos, Noiret, que desde 1962 era casado com a atriz Monique Chaumette, foi durante anos um dos rostos mais populares da França.

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