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José Wilker não pára. Além de estrelar a próxima minissérie de verão da Globo (Amazônia – De Galvez a Chico Mendes), ele aparecerá em outros quatro filmes com estréia prevista até meados de 2007: Embarque Imediato (de Alan Fitermann), Casa da Mãe Joana (Hugo Carvana), Quase Memória (Ruy Guerra) e Amor com Sexo (Wolf Maya).

Mas é o trabalho à frente da Riofilme que parece lhe empolgar mais durante a conversa com a reportagem. Indicado em 2003 pelo prefeito do Rio, César Maia (PFL), Wilker aposta na parceria com a iniciativa privada para garantir a sobrevivência da empresa – cuja suposta extinção foi motivo de boatos no ano passado. "Não estou inventando nada na Riofilme, só colocando em prática o que ouço e observo por aí", afirma o ator/presidente, que pretende abrir 41% do capital da companhia para grupos estrangeiros.

Investir em um número menor de filmes por ano, para que todos saiam com qualidade e tenham boa distribuição, é uma das maiores bandeira de Wilker. Outra, talvez até mais importante, dá conta da criação de salas de cinema nas periferias cariocas. "Não é só o preço do ingresso que afasta esse público do cinema. A própria presença dentro de um shopping já é cara", acredita.

Sem filiação partidária, Wilker garante que não fará campanha para César Maia no futuro. Em outubro, votará novamente em Lula. E quanto à recente polêmica criada pelo ator Paulo Betti (que, durante um encontro do presidente com a classe artística, afirmou ser impossível fazer política sem "botar a mão na m*", numa equivocada defesa do PT), é enfático. "Quero acreditar que foi uma declaração mal-editada. Mas se ele disse isso mesmo, não posso concordar. Crime é crime. E ponto". (OG)

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