Cinema sobre patins

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O palco do Teatro Positivo – Grande Auditório – vai virar também uma pista de patinação na noite de hoje. Com figurinos assinados por Marcelo Salles, vencedor do Prêmio Gralha Azul, roteiro de Luciana Narciso e músicas do repertório de Sarah Brigthman, Freddie Mercury e Montserrat Cabalet, a Companhia Footwork de Patinação apresenta o espetáculo O Feitiço de Áquila.

Baseado no filme homônimo de 1985, dirigido por Ri­­chard Donner, a trama, encenada sobre patins com rodas, é uma história de amor. Ao ficar sabendo que sua amada (Isabeau) está apaixonada pelo cavaleiro Etienne Navarre, o bispo da cidade italiana de Áquila lança um feitiço que impede a união do casal: de dia ela vira um falcão e, à noite, Navarre se transforma em lobo. Um jovem prisioneiro consegue escapar das muralhas da prisão de Áquila e alia-se ao casal numa série de aventuras e batalhas, na eterna luta do bem contra o mal.

"Já tínhamos feito A Bela e a Fera em 2006 e nossas montagens sempre têm a ver com o teatro. Agora, surgiu a ideia de fazer um espetáculo baseado no filme, já que tem toda essa magia e um conceito moral por trás da história", diz Gustavo Uchôa Cavalcanti, coordenador da companhia.

Para encenar a trama, poucas adaptações foram necessárias, explica Cavalcanti. "O palco do teatro tem 18x20 metros e uma pista oficial de 36x18, então não é tão complicado." Em cena, estarão 45 patinadores, todos curitibanos, que farão a maior apresentação da companhia Footwork, existente há três anos.

A coreógrafa responsável é Mau­­ren Esmanhotto, formada por Milena Morozowicz e assistente do norte-americano Lennie Dale na década de 1980. Existe, segundo ela, uma sintonia entre as partes do espetáculo, que revela a estética do balé clássico em conformidade com os movimentos da patinação artística.