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Continua a briga entre Igreja Católica e os produtores do filme "O Código da Vinci", que vai ser lançado mundialmente no próximo dia 19. O diretor Ron Howard ("Uma mente brilhante") recusou-se a atender ao pedido da ordem conservadora católica Opus Dei para que os cartazes do filme tivessem um aviso de que se tratava de uma obra de ficção.

A organização pediu o aviso porque é tratada como uma entidade maligna que guarda o segredo da descendência que Jesus Cristo teria tido com Maria Madalena. Mas Howard dispensou o aviso considerando que ele apenas alertaria para o óbvio. "Isto é uma obra de ficção que apresenta um grupo de personagens afetados por teorias conspiratórias", disse Howard ao "Los Angeles Times."Estes personagens nesta obra de ficção agem e reagem a essa premissa. Isso não é teologia. Não é história."

"O aviso seria uma maneira de a Sony mostrar que deseja ser justa e respeitosa no tratamento aos católicos e à Igreja," afirmou o porta-voz da Opus Dei Brian Finnerty. No longa, Tom Hanks é um acadêmico de Harvard que se une a um criptólogo francês, vivido por Audrey Tautou, para resolver um crime misterioso escondido na obra de Leonardo Da Vinci junto com uma história aletrnativa da cristandade. Nesta espécie de evangelho profano, Jesus casou com Maria Madalena e teve filhos com ela, começando uma linhagem que se estende aos nossos dias.

O Vaticano também pegou em armas, convoando os católcios do mundo inteiro a boicotarem o longa por considerar a história uma blasfêmia e produziu um documentário contra "O código da Vinci".

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