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O grupo católico Opus Dei disse à Sony Pictures que seria um sinal de respeito à Igreja colocar no filme "O Código Da Vinci" um aviso de que se trata apenas de um trabalho de ficção.

No best-seller de mesmo nome, no qual o filme é baseado, a Opus Dei é caracterizada como um grupo secreto que durante séculos trabalhou de forma obscura para esconder as verdades sobre Jesus Cristo.

Com o filme prestes a estrear, em maio, a Opus Dei e outros grupos cristãos estão patrocinando Web sites para dizer às pessoas que a história do livro não é verdadeira.

Uma carta publicada na Sexta-feira da Paixão no Web site da Opus Dei afirmou que, segundo notas da imprensa, a Sony Pictures estava considerando o aviso. - Uma decisão da Sony nesta direção seria um sinal de respeito pela figura de Jesus Cristo, da história da Igreja e da crença religiosa dos espectadores - disse o grupo na carta.

Escrito por Dan Brown, "O Código Da Vinci" é um thriller no qual os personagens principais precisam desvendar uma série de pistas que os levará à uma importante relíquia religiosa. O principal inimigo é um membro da Opus Dei. O livro vendeu mais de 40 milhões de cópias.

O filme, que está sendo lançado pela Columbia Pictures, divisão da Sony Pictures, é estrelado por Tom Hanks e tem estréia prevista para maio, no festival de Cannes, na França. A Sony Pictures é o braço de mídia da gigante de eletrônicos japonesa Sony Corp .

O porta-voz da empresa, Jim Kennedy, comentou que a Sony Pictures sempre classificou o filme como "um trabalho de ficção... um thriller, e não um tratado religioso. Acreditamos que os realizadores vão exibir um filme excitante que irá entreter as platéias, e não ofendê-las".

Kennedy também comentou que a Sony está patrocinando um Web site, thedavincidialogue.com, onde pessoas interessadas podem ler opiniões de especialistas sobre os assuntos levantados pelo livro e, consequentemente, pelo filme.

Outros sites também entraram no jogo, como thetruthaboutdavinci.com e davincioutreach.com, apoiados por grupos religiosos.

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