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O curitibano João Urban nasceu em 1943 e, ao longo de sua extensa carreira, foi sempre muito identificado com a fotografia documental. O interesse pelo ofício começou desde cedo, influência exercida pela luz vermelha do laboratório e por imagens pertencentes a um familiar que trabalhava com fotografia. Quando jovem, Urban andava pelas ruas com uma câmera emprestada, na expectativa de fisgar imagens (inspirado pela atuação de Cartier-Bresson). Também recebeu influência do cinema, da Nouvelle Vague e do Cinema Novo. "Muita coisa surgiu dentro daquele movimento de contestação à ditadura", afirma.

Urban também se deixou despertar por uma fotografia mais objetiva, em busca de uma fotografia-verdade. Depois, ao se debruçar sobre a cultura polonesa, buscou a afetividade. "É um trabalho muito afetivo que encosta na fronteira do antropológico", afirma.

O Museu Oscar Niemeyer exibe atualmente uma retrospectiva de 150 de suas imagens dentro da mostra Demarcação Temporal – 40 anos de Fotografia.

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