Suécia, Japão, Uruguai, França, Peru, Israel, Alemanha, África do Sul, Dinamarca, Estados Unidos, Reino Unido e, é claro, Brasil. O mais surpreendente de ter organizado uma lista dos melhores filmes de 2009 foi não ter percebido, ao longo do nem sempre fácil processo de lembrar e selecionar os títulos mais relevantes do ano, que haviam sido escolhidas produções de mais de uma dezena de países diferentes. Isso é sensacional em um momento em que tanto se reclama da falta de distribuição e exibição do que é feito além dos limites de Hollywood.
A melhor produção estrangeira do ano é Deixa Ela Entrar, (foto) do sueco Tomas Alfredson, uma das mais tocantes e perturbadoras fábulas de terror dos últimos anos. O roteiro, alinhavado com maestria, descreve com delicadeza e, sobretudo, originalidade o inusitado encontro entre o ordinário, representado pelo solitário adolescente Oskar, e o extraordinário, corporificado pela menina vampira Eli. E o fato de um dos dois protagonistas ter características monstruosas, apesar de essencial à história, não resume ou reduz a trama.
Entre os nacionais, o melhor, de longe, foi Se Nada Mais Der Certo, do brasiliense José Eduardo Belmonte. Moderno, ousado, emocionante, o filme conta a história de um jornalista (Cauã Raymond), que mergulha em uma viagem sem volta ao lado de Marcin (Carolina Abras, em ótima atuação), uma garota que deseja ser vista como rapaz, e um motorista de táxi psicopata (João Miguel, de Estômago).
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