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Svetlana Alexievich, apontada como favorita para levar o prêmio | Elke Wetzig /Creative Commons
Svetlana Alexievich, apontada como favorita para levar o prêmio| Foto: Elke Wetzig /Creative Commons

Por enquanto, está dando a escritora e jornalista investigativa bielo-russa Svetlana Alexievich como favorita ao Prêmio Nobel de Literatura 2015, a ser anunciado às 8 horas de quinta-feira (8). Sem livros nas livrarias brasileiras, ela lidera a lista da casa de apostas Ladbrokes e é seguida pelo japonês Haruki Murakami, pelo queniano Ngugi Wa Thiong’o, pelo norueguês Jon Fosse e pelos americanos Joyce Carol Oates e Philip Roth.

Outros tradicionais candidatos aparecem na lista, mas não estão bem cotados este ano. É o caso do sírio Adonis, do israelense Amos Oz, do americano Cormac McCarthy e de Lobo Antunes - a esperança de Portugal voltar a ter um Nobel (Saramago morreu em 2010).

Dois brasileiros foram indicados este ano: o poeta Ferreira Gullar e o historiador e cientista político Moniz Bandeira. Anualmente, a Academia Sueca convida instituições literárias a indicar candidatos de seus países. Em 2015, foram recebidas 259 propostas que resultaram em 198 nomes. Desses, 36 concorrem pela primeira vez.

O anúncio, apesar dos palpites dos apostadores, é sempre uma surpresa. Ganha o mais votado entre os 18 membros da Academia. Vale cerca de US$ 1 milhão e, claro, um espaço na galeria dos escritores mais importantes do mundo - que conta com nomes como Thomas Mann, Faulkner, Camus, Samuel Beckett, Bernard Shaw, Gabriel García Márquez e Pablo Neruda, entre tantos outros premiados desde 1901.

E vale, ainda, edições internacionais das obras mais recentes dos vencedores ou, no caso de desconhecidos, a construção de um catálogo em outros países. Em 2014, o Nobel foi entregue ao francês Patrick Modiano, que já havia sido publicado no Brasil, mas estava distante das prateleiras. O anúncio coincidiu com a Feira de Frankfurt e lá mesmo a Rocco, sua primeira editora aqui, e a Record trataram de adquirir os direitos de seus títulos. Mo Yan, Nobel de 2012 e mais desconhecido, passou a ser editado em português depois do prêmio. Alice Munro, vencedora em 2013, tinha obras frescas nas livrarias brasileiras e novos livros continuaram saindo.

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