Leon Bridges é influenciado por Sam Cooke e Otis Redding.| Foto: /Divulgação

A Rádio Pública Nacional dos EUA, a NPR, tem um programa simpático chamado “Tiny Desk Concert”, ou o “concerto da mesinha”. Nele, músicos se apresentam no escritório da NPR, em Nova York, bem atrás de uma mesa comum de trabalho que deve ser usada por algum dos funcionários quando não há shows.

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Os concertos são acústicos ou quase e existe uma quantidade impressionante de artistas bons que passaram por lá (de Phoenix a José González, gente popular e outros desconhecidos).

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A apresentação de Leon Bridges tem quatro músicas e 18 minutos de duração – é longa para os padrões do Tiny Desk, com sets que variam de 11 a 13 minutos.

Leon Bridges canta com carinho e convicção em “Coming Home”

Texano faz o que chamam de “retro-soul”, compondo faixas que soam ao mesmo tempo novas e familiares

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Bridges começa com “Coming Home” acompanhado de um violão, um saxofone e uma guitarra. Ele costuma tocar guitarra também, mas não nesta versão. É legal ver como ele quase dança com os braços e as mãos.

“Smooth Sailin’” soa bem melhor ao vivo – o que um chocalhozinho não faz. “Twistin’ & Groovin’”, criada por Bridges a partir da história de como seus avós se conheceram (“O que ele percebeu primeiro foi o par de pernas longas”, diz Bridges), ganhou espontaneidade ao vivo sem toda a parafernália de um show normal.

O set termina com “River”, uma “canção espiritual” (numa tradução possível para spiritual). O homem vira os olhos cantando. “Me leve até o seu rio/ Eu quero ir”. O rio para lavar as mãos sujas de sangue. Dá vontade de se converter.

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