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Na montagem em solo brasileiro, o Stomp utiliza câmaras de pneu | Divulgação
Na montagem em solo brasileiro, o Stomp utiliza câmaras de pneu| Foto: Divulgação

Serviço: Stomp em Curitiba

Confira datas, preços e formas de pagamento do Stomp no Teatro Positivo

  • Stomp: o simples ato de varrer o chão se transforma em uma coreografia contagiante
  • O Stomp é uma companhia bem rítmica
  • O Stomp é um espetáculo cheio de movimentos e muita interação com o público

A companhia inglesa Stomp apresentou em Curitiba, na noite desta terça-feira (31), uma combinação única de percussão, dança, humor e teatro em uma montagem imprevisível e mágica. Um total de oito artistas cria músicas rítmicas a partir de todo o tipo de objeto (menos instrumentos de percussão) do dia-a-dia como caixa de fósforos, palitos, vassouras, latas de lixo, sacos plásticos e desentupidores de pia. O simples ato de varrer o chão ou acender um isqueiro se transforma em uma coreografia de dança e música contagiante.

A ideia do espetáculo é mostrar que a música está em todas as coisas. Coreografias e ritmos chegam à perfeição. Os artistas se movem de forma sincronizada à medida que tocam os "instrumentos" pouco convencionais. É um show de sincronismo em um cenário que remete a um gueto sujo e cheio de quinquilharias. Ora eles aparecem sapateando no chão, ora pendurados e amarrados em cintos de segurança batucando em uma estrutura com panelas, camburões, poeira – tudo com muito swing.

Na montagem em solo brasileiro, as novas coreografias utilizam acessórios como latas de tinta e câmaras de pneu. Em um dos momentos, a trupe cria música em uma pia cheia de água. Em outro, com uma caixa de fósforos, jornais e até com tubos de diferentes tamanhos golpeados contra o solo.

O Stomp é uma companhia bem rítmica. O próprio corpo é uma caixa de instrumento de onde se pode obter vários sons. Pigarro, sapateado e palmas... O artista consegue harmonizar os sons que produz ao bater em sua caixa torácica com os golpes dos pés contra o solo. Sua habilidade não tem limites.

É um espetáculo cheio de movimentos, alguns toques cômicos e muita interação com o público. A companhia substitui a palavra por gesto como linguagem universal, incorpora doses de humor e ainda convida a plateia a imitá-los. É um convite irresistível. O espectador experimenta a arte de criar diferentes sons com o simples gesto de bater palmas. Não há quem consiga ficar com as mãos paradas. As intervenções do público ao longo do espetáculo, aliás, aumentam à medida que os movimentos vão ficando cada vez mais coordenados. Todos contribuem para o espetáculo. É um jogo constante de piscada e olhares que mantêm uma mágica cumplicidade com o espectador.

A maior qualidade do espetáculo é a falta de pretensão. Com quase 20 anos de trajetória profissional (a companhia foi criada em 1991), o Stomp é destinado simplesmente a deleitar os sentidos e a desvendar o ritmo das coisas mais cotidianas. Você vai descobrir que em qualquer objeto próximo está escondido a mais mágica das melodias. Se quiser experimentar essa sensação nova, o grupo percussivo cumpre curtíssima temporada no Teatro Positivo (confira o serviço do show) até quinta-feira (2). O Stomp vai "tocar" você.

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