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“Limbo”, de Alexandre França, é uma das estreias-aposta deste Fringe. | Divulgação
“Limbo”, de Alexandre França, é uma das estreias-aposta deste Fringe.| Foto: Divulgação

Como todo ano, os olhares se voltam com avidez para a grade principal do Festival de Curitiba (a chamada “mostra”), para identificar as melhores pedidas e peças-desejo de cada espectador. Num segundo momento, parte-se para o Fringe, a mostra paralela, que é grande como uma cidade e requer guias para se andar nela.

Neste ano, o Fringe tem 312 espetáculos programados. Apesar de o conceito norteador ser que qualquer grupo profissional do país ou do exterior pode se inscrever, sem haver curadoria, existem mostras especiais cujas peças são selecionadas e que servem de orientação ao espectador.

Uma delas traz o “novo teatro português”, com o espetáculo “Projecto Sal” e conversas sobre o que está sendo produzido naquele país. O espetáculo foi feito a partir da obra do poeta português Mário Sá-Carneiro, e é interpretado pela atriz Catarina Lacerda.

Um estímulo à carreira de jovens criadores de teatro será a mostra “cenas autorais e independentes”, destinada a ajudar dramaturgos iniciantes a “tirar textos da gaveta”. Serão apresentados 22 espetáculos de Curitiba e do Rio de Janeiro.

“Afluente Solimões” tem peças, performances e shows musicais igualmente experimentais, pensados a partir do conceito de economia colaborativa.

Há ainda mostras que trazem a produção regional de Ribeirão Preto e um pouco da produção para crianças e adolescentes de Pernambuco.

Por fim, universitários de três estados se reúnem num guarda-chuva de mostras acadêmicas – o ambiente estudantil costuma estimular a experimentação, e algumas pérolas poderão ser encontradas.

Internacionais

Outros quatro espetáculos internacionais se apresentarão dentro do Fringe. O grupo francês Cie à Tiroirs traz “Ce n’est pas commode”, que conta a história de um palhaço, ajudado por uma cômoda cheia de gavetas que se abrem revelando surpresas.

Da Argentina, o grupo Maurangas faz “El gran Wolysnki”, com grande participação do público e habilidades circenses. E Las Tetas Cia. de Teatro apresenta “Hermanas son las tetas”, sobre duas irmãs que precisam conviver apesar das diferenças.

A Alemanha envia a trupe Mellodrama, que apresenta um recorte da vida e da obra do pintor Jean-Michel Basquiat em “Jean”.

Terminal

Uma novidade deste ano são espetáculos de rua selecionados para apresentação nos terminais de ônibus do Santa Cândida, Santa Felicidade, Pinheirinho e Boqueirão. Uma delas é “Histórias saídas de uma mala”, do Rio de Janeiro, que ganhou um prêmio de teatro popular.

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