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Marcello Novaes como o delegado Dias, de Dupla Identidade | Globo/Estevam Avellar
Marcello Novaes como o delegado Dias, de Dupla Identidade| Foto: Globo/Estevam Avellar

No ar em "Dupla Identidade" na pele do delegado Dias, Marcello Novaes sabe que tem uma função importante na série da Globo. Como a trama gira em torno dos assassinatos cometidos pelo psicopata Edu, papel de Bruno Gagliasso, o ator não vê a hora de assistir à caçada do policial ao criminoso no ar. Mas, pelo menos por enquanto, Marcello reconhece que é outra questão a respeito do personagem que vem chamando mais atenção nas suas cenas: a tensão sexual entre ele e a bela Vera, vivida por Luana Piovani. "Fica muito evidente que houve uma paixão forte no passado. E o afastamento aconteceu por questões de trabalho e não de falta de amor. A faísca que acende entre eles ainda vai movimentar bastante a história", entrega.

Na entrevista a seguir, Marcello conta como se preparou para o personagem - apesar do pouco tempo que teve entre a série e a novela "Além do Horizonte" - e por que quase ficou de fora do projeto, em função de problemas de saúde.

Você veio de dois trabalhos intensos como vilão, tanto em "Avenida Brasil" quanto em "Além do Horizonte". Estava com vontade de fazer um herói?

MARCELLO NOVAES - Eu não escolho isso. A gente procura sempre papéis que sejam bons e que nos façam exercitar tudo que aprendemos. Se você me perguntar sobre um tipo de personagem que sinto falta, acho que vou falar de comédia. Até sei que estou escalado para a próxima novela do João Emanuel Carneiro, mas ainda não sei qual papel devo fazer.

Por que deseja fazer comédia de novo?

MARCELLO - Eu comecei interpretando papéis de humor. O engraçado é que, naquela época, eu sonhava com um personagem mais sério ou vilão. Mas já matei esse desejo e estou querendo voltar a curtir um pouco a comédia.É sempre um trabalho mais leve, em que você passa muito tempo rindo. E não posso esquecer que foi a comédiaque alavancou minha carreira. Dei muita sorte de pegar bons personagens nesse gênero.Você teve pouco tempo entre "Além do Horizonte" e "Dupla Identidade". Isso dificultou seu trabalho?

MARCELLO - É sempre mais complicado. É necessário estudar mais, se desprogramar do último personagem. Mas, normalmente, eu já me dedico bastante. Se fossem papéis parecidos, acho que seria pior. E todo o elenco contou com uma preparação bacana.Como foi essa preparação?

MARCELLO - Recebemos muitas informações que a Glória (Perez, autora) passava e que continua passando para agente. A equipe também contou com algumas palestras. Eu estive em delegacias e pude ver como funciona a rotina de um delegado. Vi várias histórias tristes e saí bem abalado. Mas conheci profissionais dedicados e competentes.

Como ficou a sua visão em relação à polícia depois dessas visitas?

MARCELLO - O brasileiro tem uma imagem errada da polícia. Funciona como em qualquer profissão: há os bons eos maus. Pude comprovar isso. E temos equipamentos de última geração que não deixam nada a desejar para os Estados Unidos.

Recentemente, você machucou o joelho e seria preciso uma cirurgia, que não foi feita. Atrasou o tratamento em função de "Dupla Identidade"?

MARCELLO - Sim. Rompi o ligamento direito enquanto estava no ar em "Além do Horizonte". A ideia era operar com o término da novela, mas apareceu "Dupla Identidade" e fiquei com muita vontade de fazer. Então, preparei meu joelho para andar e gravar. As cenas de ação são com dublês, mas a Glória está tomando cuidado com isso. Quando acabar de gravar, vou operar.

Essa dificuldade com o joelho fez você pensar em desistir da série?

MARCELLO - O convite veio no meu quinto dia de férias. É claro que, inicialmente, pensei bastante sobre isso. Não só pela cirurgia, mas porque eu queria descansar. Mas quando li sobre a série, me senti bastante instigado e fui ver o que eu poderia fazer para adiar o tratamento.

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