Viva exibe Vamp

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Romance, tragédia, humor, ação e sangue, muito sangue. À primeira vista, a fórmula pode até parecer comum na TV brasileira, mas, para Vamp, que há 20 anos estreava no horário das sete da Globo, essa foi a receita do sucesso.

Considerada uma das novelas mais marcantes da teledramaturgia nacional, ela volta à telinha hoje, no canal a cabo Viva, na faixa das 15h30, para a alegria dos fãs e do elenco da trama, escrita por Antonio Calmon e dirigida por Jorge Fernando.

O folhetim conta a história da cantora Natasha (Claudia Ohana), que vende a alma ao conde Vladimir (Ney Latorraca) para fazer sucesso e vira vampira. Quando ela vai para Armação dos Anjos gravar um clipe, Vlad vai atrás e acaba com a paz dos moradores locais. Em busca de sua liberdade, a vampira tenta encontrar a cruz de são Sebastião, o único amuleto capaz de acabar com a maldição. O objeto, escondido na cidade, pode ser manejado apenas pelo capitão Jonas Rocha (Reginaldo Faria). Isso porque ele e a popstar já foram apaixonados em outras vidas.

Claudia Ohana se diverte ao lembrar do sucesso que fazia com o público infantil. "Eu me sentia a Xuxa dark", brinca a atriz. Um dos integrantes do núcleo cômico, André Gonçalves tinha 14 anos quando encarnou o vampiro Matosinho, em sua estreia em novelas. "A sensação que tenho ao me lembrar daquela época é a de ‘tempo bom que não volta mais’. O Otávio Augusto [que viveu o Matoso] é como se fosse um pai para mim, é meu mestre", celebra André. Na pele do vilão Vlad, Ney Latorraca acredita que Vamp cairá nas graças dos jovens novamente.

Para Claudia Ohana, o segredo de o folhetim ter dado tão certo é um só. "Foi um daqueles trabalhos ímpares, com elenco e direção maravilhosos. E é, até hoje, realmente, uma raridade", diz.