Legenda: Convivência entre diferentes gerações contribui para a troca de experiências e melhora a saúde física e mental dos idosos.
Legenda: Convivência entre diferentes gerações contribui para a troca de experiências e melhora a saúde física e mental dos idosos.| Foto: Pixabay
  • Por Elissa Village
  • 02/12/2021 14:42

O aumento da expectativa de vida da população tem permitido que, em muitas famílias, várias gerações possam conviver, compartilhar histórias e trocar experiências. Enquanto um brasileiro nascido em 1940 tinha uma expectativa de vida de pouco mais de 45 anos, atualmente essa média chega a 76,6 anos.

Porém, ao mesmo que essa convivência trouxe inúmeros ganhos, trouxe também alguns desafios e influenciou a dinâmica das famílias, que nem sempre estão preparadas para dar o suporte adequado ao integrante da família que já passou dos 60 anos e, muitas vezes, precisa de mais cuidado e atenção.

De acordo com Ronny Kurashiki, psicólogo clínico, especialista em cuidados paliativos e terapia da dor do Residencial Elissa Village, em Campina Grande do Sul, nessa etapa da vida são observadas mudanças significativas que devem ser encaradas como parte do processo natural, mas algo que pode ser transformador. “É comum observar um declínio na funcionalidade ligada à uma diminuição da capacidade física, impactos na socialização e até mesmo em atividades que eram feitas rotineiramente”, observa.

Essas mudanças, segundo ele, podem afetar significativamente a autoestima e identidade do idoso. “A família deve estar atenta à pessoa que, mesmo em meio a esse processo, demonstre o desejo de manter a autonomia, a privacidade e a identidade, sem sobrecarregar seus familiares”, pontua. Ele cita como exemplo a parcela de pessoas com mais de 60 anos que quer continuar morando sozinha ou, quando isso não é mais possível, recorre a empreendimentos como o Elissa Village, residencial direcionado para a longevidade.

SER E ESTAR PRESENTE

Nessas horas, mais do que a família estar presente, é fundamental se fazer presente, explica o psicólogo. “Estar fisicamente ao lado de alguém não nos garante o convívio adequado ou mesmo atendimento das necessidades, sejam elas físicas, psíquicas ou sociais”, explica. Segundo ele, é essa diferença que mostra que é possível manter laços e vínculos, mesmo quando a pessoa idosa opta por morar em um residencial para longevidade. “No Elissa, essa é uma das prioridades. Fortalecer o elo com a biografia do nosso morador é essencial e a família é o catalisador desse processo. São os entes queridos que subsidiam a personalização do cuidado, permitindo valorizar e afirmar a singularidade de cada existência. Dessa forma a família se faz presente nas visitas, nas lembranças, na construção do cuidado junto à equipe, e, principalmente, em forma de afeto”, comenta.

Localizado em Campina Grande do Sul, o Elissa Village proporciona diversos espaços de convivência para os moradores receberem seus familiares.
Localizado em Campina Grande do Sul, o Elissa Village proporciona diversos espaços de convivência para os moradores receberem seus familiares.| Foto: Marcelo Araujo

Localizado em uma área de 300 mil metros quadrados em meio a uma variada vegetação, o Elissa Village proporciona aos moradores o contato diário com a natureza. Além disso, o espaço promove uma série de atividades que permitem o fortalecimento dos laços familiares. Isso ocorre a partir do contato constante da equipe com os familiares, nas oficinas de trabalhos manuais, nas aulas de música, pintura ou mesmo nos passeios no jardim, já que a família tem acesso total liberdade para visitar o local. “O relacionamento intergeracional é de suma importância no que diz respeito à qualidade de vida da pessoa idosa. Esse convívio deve ser incentivado para proporcionar momentos que sejam marcadamente significativos e essenciais”, enfatiza.

Kurashiki explica que o residencial para longevidade tem exatamente o propósito de preencher os dias da pessoa idosa com qualidade, afeto e significado, minimizando os impactos para a rotina de seus parentes e amigos. “Atuamos na adaptação da pessoa idosa à sua condição física, psíquica, social e espiritual. E junto à família de modo a sensibilizá-la das necessidades do nosso morador e fortalecer suas estratégias de enfrentamento a partir de evidências científicas, empatia e afeto”, afirma.

RESIDENCIAL

O Elissa Village está localizado em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, a apenas 25 quilômetros do Centro de Curitiba. Destinado ao público com mais de 60 anos, o Elissa Village busca conciliar a oferta de serviços ao conceito de hotelaria.

Rodeado pela natureza, o empreendimento proporciona ao morador a experiência de um hotel cinco estrelas com ambiente seguro, confortável e acolhedor, espaços adaptados, arquitetura acessível, decoração moderna e tecnologia a favor da segurança, como sensor de queda e mapa de calor que monitora os hábitos de vida e saúde dos moradores.

Mais informações:  elissavillage.com.br